sexta-feira, 15 de agosto de 2008

DIA DAS MAES

BASEADO EM I REIS 5,6

PERSONAGENS:
Narrador
Salomão
Mulher 1
Mulher 2
Guarda 1
Guarda 2

CENA 01
Salomão dormindo

NARRADOR: Salomão, Salomão!

SALOMÃO: (assustado) Quem está falando? O que queres?

NARRADOR: O Senhor Deus de Jacó, Deus de seu pai Davi e quem te fala.
Salomão, pede-me o que queres e eu te darei.

SALOMÃO: Senhor, meu Deus, a mim fizeste reinar no lugar de Davi. Não passo de uma criança e não sei como me conduzir. O povo é grande, tão numeroso que não se pode contar. Dá-me pois um coração sábio para julgar teu povo com justiça.

NARRADOR: Já que pediste sabedoria e não riquezas, nem longa vida e nem a morte dos teus inimigos, dou-te coração sábio e inteligente e o que não pediste eu também te dou: riqueza e glória. E se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os meus mandamentos prolongarei os teus dias na terra.

SALOMÃO: Obrigado, meu Deus e Senhor. (Salomão acorda do sono)

CENA 02: (Na casa das mulheres)

(Duas mulheres dormindo. Uma dorme por cima do filho e o mata. Então ela troca o filho. A outra acorda e, ao dar de mamar para o filho, percebe que ele está morto e que ele foi trocado. Ela começa a chorar e chama a outra mulher que fala que o filho é dela. Então começa a discussão).

MULHER 1: Vamos resolver este assunto com o rei.

MULHER 2: Isso mesmo, o rei resolverá.

CENA 03: (No palácio do rei).

As duas vêm discutindo, ambas dizendo que o filho é seu. Salomão está escrevendo e pergunta:

SALOMÃO: Guarda verifique o que está acontecendo, não estou conseguindo me concentrar.

MULHER 1: Queremos falar com o rei Salomão.

GUARDA 1: Espere aí, vou ver se ele pode atendê-las.
GUARDA 1: Rei, têm duas mulheres querendo falar com o senhor.

SALOMÃO: Pois bem. Mande-as entrar.

GUARDA 1: Entre para falar com o Rei.

MULHER 1 e MULHER 2: Ela pegou meu filho! É mentira!

SALOMÃO: Pare! Uma de cada vez! Você primeiro.

MULHER 1: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa, onde dei à luz um filho. Três dias depois ela teve um filho. De noite, o filho dela morreu porque ela deitara sobre ele. Ela levantou-se de madrugada e trocou as crianças. Quando fui dar de mamar para o meu filho percebi que ele estava morto e vi que não era meu filho.

MULHER 2: Ela está mentindo, este filho é meu.

MULHER 1: O filho é meu...

SALOMÃO: (em pé) Você diz que este filho é seu (aponta para a mulher 1) Você diz que é seu (aponta para a mulher 2). De fato uma de vocês é a verdadeira mãe. Guarda, tive uma idéia. Tragam-me uma espada!Divida a criança ao meio. Dê a metade a uma mulher e a outra metade para a outra mulher.

MULHER 1: Não, senhor! Se é para matá-lo, dê o meu filho para ela. É melhor ele vivo do que morto. Por favor, não o mate, por favor! (com clamor).

MULHER 2: Divida-o sim, meu rei. Nem dê o filho para mim e nem para ela.

SALOMÃO: Guarda, dê está criança a esta mulher (mulher 1), porque de fato ela é a verdadeira mãe. E quanto a esta outra (mulher 2), prenda-a, pois ela é impostora.

MULHER 1: Obrigado, meu rei, por julgar meu caso com justiça.

NARRADOR: Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque havia nele sabedoria de Deus para fazer justiça.



AMOR DE MÃE
Participantes:
Lúcia(mãe);
Roberta (filha);
Narrador.
(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na mesa da cozinha).

Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não chegou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na mesa e começa a tomar o café. Nisto chega Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava)

Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.

Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!

Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?

Roberta: Por aí!

Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!

Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de nada, não sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.

Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!

Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.

Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena e sua mãe continua tomando café).

Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior. (Roberta volta com uma mochila e a mãe diz:)

Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia sair.

Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo embora, não agüento mais.

Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.

Roberta: Chega, vou viver a minha vida!

Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)

Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e Lúcia se senta no chão chorando)

Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)

Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos não faltava, era tudo que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grávida, o namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)

Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito emocionada lhe abraça e chora.)

Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?

Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz, mais o meu filho, ele não merece, é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele seja feliz.

Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.

Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?

Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pedir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.

Roberta: Mãe, eu amo a senhora!

Lúcia: Eu também te amo muito.
(elas se abraçam e saem de cena)

Um comentário:

Anônimo disse...

QUERIDA ESSE ANO QUERO TRABALHAR COM CRIANÇA E DESDE JA TE AGRADEÇO PELO SEU TRBALHO MARAVILHOSO ERA TUDO QUE EU PROCURAVA QUE DEUS CONTINUI TE DANDO IDEIAS ABENÇOADA BEIJOS