terça-feira, 26 de agosto de 2008
VAMOS PESQUISAR?
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Greice Amorim (greice78@gmail.com)
TUDO PARA O PAPAI
(jogral - 5 crianças)
1ª criança- A glória dos filhos são os pais e os filhos a herança do Senhor.
Todos- Crianças, agradeçamos a Deus neste dia, pelos pais, pelos filhos, pelo amor.
2ª criança- Guarda o mandamento do teu pai- é o conselho do grande Salomão que acrescenta com sabedoria:
3ª criança- O filho sábio do pai ouve a instrução.
4ª criança- O Senhor disciplina a quem ama como o pai ao filho a quem quer bem.
5ª criança- Corrigindo-os com entendimento, visando a glória de uma vida além.
1ª criança- Como um pai se compadece do seu filho também o nosso Deus assim o faz- se compadece daqueles que O temem.
Todos- Dando-nos bênçãos de perdão e paz!
2ª criança- O pai do justo se regozijará; seu coração se enche de alegria.
3ª criança- Pois teme o seu filho ao Senhor, que é o princípio da sabedoria.
4ª criança- Vós filhos, obedecei a vossos pais no Senhor.
5ª criança-Não provoqueis, ó pais, os vossos filhos, criai-os nos caminhos do Senhor.
Todos- E crescendo não se desviarão pra honra e glória do Seu Criador.
(Noemi Campos – adap. Amélia L. Oliveira)
CONSELHOS A UM JOVEM PAI
(Jogral dramatizado para 5 pessoas)
Os personagens ficam à frente da congregação:
Jovem pai
Pai experiente, mais velho
Mãe
Menino
Menina
O pastor também participa da apresentação
Pastor- Você, jovem pai, alegrou-se com o nascimento dos seus filhos. Quando Deus lhos concedeu, certamente você sentiu que grandes responsabilidades lhe estavam sendo impostas, não só a de sustentar e proteger a vida das crianças, mas, também, a responsabilidade de orientá-los e guiá-los no caminho do Senhor.
Jovem Pai- Sim, é verdade. E que farei para sair-me bem dessa incumbência?
Pastor- Escute o conselho do rei sábio Salomão:
Todos- “Dize à sabedoria: tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta.”
Pai experiente- Jovem pai, sabedoria e prudência ~soa companheiras inseparáveis, principalmente no que diz respeito à educação dos filhos.
Pastor- Mas, lembre-se de que a sabedoria não consiste na cultura secular que você adquiriu. A sabedoria é filha da consciência cristã, do convívio com a Palavra de Deus, da atitude de oração.
Pai experiente- A prudência não significa ceder, mas agir na hora certa, e sem deixar-se dominar pela ira.
Pastor- Não castigue os seus filhos pelo valor do prejuízo que ele causou, por exemplo, quando um deles quebrou o lindo jarro da sala; isso seria imprudência. Castigue-o pela responsabilidade que lhe coube no incidente.
Todos- A sabedoria e a prudência não decepcionam os filhos ao receberem a disciplina.
Pastor- Não se descuide, jovem pai, de ensiná-los a serem honestos e verdadeiros.
Mãe- Um dia desses, alguém que você não desejava receber, bateu à porta. Aborrecido, você mandou uma das crianças dizer que você não estava em casa.
Pastor- Se você ensinar seus filhos a mentirem, só porque não quer receber certa visita, eles logo aprenderão que a mentira é a maneira mais fácil para sair-se bem de alguma dificuldade, até mesmo para encobrir os próprios erros. Assim, você poderá estragar a formação do caráter deles.
Jovem Pai – Que o Senhor me livre de contribuir para a má formação de meus filhos. Quero educá-los nos Seus santos caminhos.
Pastor – Pois os ensine, desde os mais tenros anos, a amar a casa do Senhor. Aqui, eles receberão preciosos ensinamentos da Palavra de Deus e terão um convívio sadio.
Mãe- Certo domingo, pela manhã, você disse aos seus filhos: “vão à igreja, meus filhos, hoje é domingo”. Mas você mesmo não foi!
Menina- Eu fui sozinha com meu irmão. Fiquei muito triste!
Menino- Por que você não foi, papai?
Jovem Pai- Ora, meu filho! Nem sei...
Pai experiente- Você, jovem pai, deve dizer:”Vamos à igreja” e ir com eles. O exemplo é a lição mais eficiente. Somente palavras e teorias os cansarão.
Jovem Pai- Ensina-me, Senhor, a sentir como Davi quando exclamou:”Alegrei-me quando me disseram:Vamos à casa do Senhor”. Que eu possa transmitir essa alegria aos meus filhos.
Pai experiente- Lembro-lhe, também, jovem pai que, tanto quanto possível, seja companheiro deles, não apenas nas horas de lazer, mas em todas as circunstâncias da vida, aconselhando-os com amor. É verdade que seus filhos terão amiguinhos que lhes serão companhia agradável e alegre. Ninguém, todavia, o substituirá junto deles. Seus filhos lhe sentirão a falta e se queixarão. Escute as queixas deles agora mesmo:
Menina- Por que você, papai, não conversa comigo?
Menino- Por que você não me leva a passear nos feriados?
Pastor- Se você não for o companheiro e o conselheiro dos seus filhos, eles também não o procurarão quando ingressar na vida. Buscarão os amigos que lhes estenderem a mão quando se sentirem sozinhos. E o que essas pessoas aconselharão?
Todos- como é grande a sua responsabilidade jovem pai?
Jovem Pai- Direi como o rei Salomão:”Dize à sabedoria: tu és a minha irmã e à prudência chama tua parenta”. Rogo a Deus que me faça sábio e prudente para poder dar sólida educação cristã a meus filhos.
Pastor- Que seja esse o propósito de todo pai cristão.
Todos- Sim, Senhor.Que assim seja!
(Carmem Peixoto Portela)
VOLTA AO LAR
(parábola do Filho Pródigo – Lucas 15.11-24)
Personagens:
1ª parte: Narrador
Voz oculta (do filho mais moço)
Voz oculta (do pai)
2ª parte: Filho mais velho
1º servo
2º servo
Pai
(todos usam trajes da época)
Cenário- cozinha de uma casa antiga. Mesa rústica, vasilhas de barro, facas de cozinha e outros utensílios. A um canto, algo que possa sugerir um forno antigo.
1ª Parte
(O narrador vai à frente, filho e pai estão ocultos)
Narrador- certo homem tinha dois filhos e o mais moço disse ao pai:
Voz do filho- Pai, dá-me a parte que me cabe dos bens.
Narrador- E ele repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidade. Então ele foi e se agregou a um daqueles cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali ele desejava fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse:
Voz do filho- Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
Narrador- E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. E o filho lhe disse:
Voz do filho- Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Narrador- O pai, porém, disse aos seus servos:
Voz do pai- Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.
Narrador- E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava...
2ª Parte
(Dois servos entram carregando vasilhas de barro e utensílios de cozinha. Começam a preparar o banquete. Manejam grandes facões como se estivessem tratando a carne do bezerro cevado, dentro das vasilhas de barro. Um jovem entra, com roupa de trabalho, pára um pouco, escuta, admirado, as músicas vindas do interior da casa.)
Filho (surpreso)- Por que esta música? Estão preparando um banquete? (olha as atividades dos servos) Que está acontecendo aqui? Que festa é esta?
1º servo (abaixando-se junto ao forno para observar a bandeja que está a assar)- Seu irmão voltou.
2º servo (sempre tratando a carne)- Seu pai mandou matar o bezerro que estávamos cevando e preparou uma grande festa para comemorar a volta dele.
Filho (visivelmente contrariado)- Ah! Então ele voltou? E meu pai vai dar uma grande festa! Mas não há razão para isto...
2º servo- Ora, patrãozinho, tanto tempo que o menino estava fora! Não fica alegre?
1º servo- Seu pai está muito feliz e deu ao seu irmão um rico manto, um anel e sandálias novas.
Filho (com muita rispidez)- Ah! Então meu pai vai comemorar o desperdício que meu irmão fez com sua fortuna?
1º servo- Não, não é isso! Seu pai quer comemorar a volta dele. O patrãozinho não está contente?
Filho (ainda mais zangado) – Eu, contente? (vira as costas) . Não participarei desta festa! (muito revoltado) E sabem? Não entro mais nesta casa! (ao sair, encontra-se com o pai que vai entrando).
Pai ( encaminha-se para o filho, sorridente, esperando que ele compartilhe de sua alegria) – Meu filho, você já soube da novidade? Não? Seu irmão voltou!
Filho – Já soube, sim...
Pai- Você não imagina como estou feliz!
Filho (cada vez mais irritado)- Imagino, sim...Pelos preparativos para a festa, que estou vendo...
Pai- Meu filho! É esta a sua reação diante de uma notícia tão maravilhosa? Você não acha que eu tenho razão para fazer esta festa? Você se esquece dos dias de angústia que passamos, sem saber do paradeiro do seu irmão?
Filho- Justamente por isto é que eu estou aborrecido, pai. Ele, por acaso, pensou no nosso sofrimento? Na certa, voltou porque não tem mais dinheiro para gastar...
Pai- Quanto pedi a Deus por este momento, meu filho! E você não entende a minha alegria...
Filho (contrafeito)- Entendo até certo ponto...mas, e eu, pai? Estive todo o tempo com o senhor, trabalhando, nunca lhe dei um desgosto...e quando foi que o senhor fez uma festa para mim? Nunca tive uma festa para alegrar-me com os meus amigos! Nunca, nunca, não foi?
Pai (conciliador)- Meu filho querido! Eu e você sempre nos entendemos. Trabalhamos juntos com os mesmos propósitos e você sabe que tudo o que é meu é seu também! Nunca soube que você desejava uma festa... e você acha que eu não faria uma se tivesse pedido?
Filho- Eu sei, pai, mas...
Pai (interrompendo)- Considere o significado da volta do seu irmão. Pensávamos que ele havia morrido e...de repente, ele voltou ao lar! Ele se arrependeu dos seus pecados e eu o perdoei. Ó, meu filho, seu irmão ESTAVA PERDIDO, e FOI ACHADO! Pense nisto: ele ESTAVA PERDIDO E FOI ACHADO! (Dá ênfase à frase final)
Clube de Treinamento para Escritores Evangélicos, Recife
Apresentações extraídas de:
VIANA, Juracy F. A igreja em festa. 2.ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990.
HOJE É TEU DIA... ESCUTA PAPAI
MENINAS- Pela mamãe que escolheste para mim...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo meu lar e pedacinho do céu, que os dois construíram...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelo beijo que me dás, cada manhã, quando vais para o trabalho...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo meu primeiro livro, quando entrei na escola...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelas broncas que me dás, de vez em quando ou de vez em sempre...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelas palmadas, poucas ou muitas, no lugar preciso e na hora certa...
TODOS- Eu te agradeço, papai”
MENINAS- Pelas tardes de sábado, domingo ou feriado que ficas em nossa companhia...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo honrado nome que herdei, pelo que tenho de parecido contigo...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Porque tu és bom, generoso, terno, amigo, trabalhador e corajoso...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Porque em tudo és um verdadeiro exemplo para a família e amigos...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Porque tu me ensinaste o caminho do bem e do dever...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
TODOS- Nós te agradecemos, Papai do Céu, e Te pedimos que abençoes ricamente nosso papai, hoje e sempre. Amém.
QUANDO TEU FILHO TE PERGUNTAR...
RESPONDERÁS
(Jogral adaptado de um artigo de Célia C. Reis).
TODOS- Quando teu filho te perguntar...
1- Responderás...
TODOS- Responderás que DEUS É AMOR.
2- Se teu filho crescer acostumado a sentir em Deus um Pai amoroso e não tirano, diante de quem se deve chegar amedrontado, mais tarde ele O buscará sempre, pois confiará no amor divino.
1 e 3- Quando teu filho te perguntar...
TODOS- Responderás que DEUS É FIDELIDADE.
3- Se teu filho crescer acostumando-se a presenciar orações de gratidão por bênçãos recebidas, por respostas maravilhosas dadas a pedidos feitos com fé, mais tarde ele confiará no Deus fiel e O confiará sempre.
1 e 2- Quando teu filho te perguntar...
TODOS- Responderás que DEUS É MISERICÓRDIA.
1- Se teu filho crescer acostumando-se a ter em Cristo um amigo bondoso e verdadeiro, mais tarde ele O procurará sempre, pois verá que neste mundo não existe amigo igual.
2 e 3- Quando teu filho te perguntar...
TODOS- Responderás que DEUS PRECISA DELE.
2- Se teu filho crescer acostumando-se a sentir que sua vida, seu tempo, seus talentos, seu dinheiro, seu tudo, são necessários ao desenvolvimento do reino de Deus, mais tarde ele não se negará a servir à causa de Deus e bem cedo responderá afirmativamente ao chamado do Espírito Santo.
1 e 3- Quando teu filho te perguntar...
TODOS- Responderás que DEUS É O CAMINHO.
3- Se teu filho crescer acostumando-se a trilhar o caminho certo, mais tarde ele não se desviará dele, muito embora possa dar muitas voltas, pois conhecerá a estrada que conduz à Salvação.
TODOS- Porém, se teu filho não te perguntar,
1- Mesmo assim, não olvides a tua responsabilidade como pai cristão, pois ele poderá não traduzir em palavras o que sente, mas ele vê, ouve e guarda tudo o que se passa ao seu redor.
2- Fala-lhe, mostra-lhe, mas principalmente,
TODOS- PROVA-LHE com tua vida quanto lhe é ensinado,
3- E terás cumprido fielmente a missão maravilhosa de preparar um filho para mais tarde ser um servo de Deus.
TODOS- “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)
SER PAI
(jogral)
TODOS- Ser pai é procurar ser amigo, espelho e mestre do seu filho.
1- É ter no coração a alegria de ser PAI.
2- É ser feliz pelo simples privilégio de ter um ou mais filhos para com eles conviver.
3- É chorar quando o filho chora.
4- É sorrir quando o filho sorri.
1- É sofrer quando o filho sofre.
2- Ser pai é acordar bem cedinho,
3- O pão de cada dia ganhar.
4- Ser pai é ouvir, no final do dia, os filhos e a esposa perguntarem:
1- Como foi o seu dia, papai?
2- Está muito cansado?
3- Esquecendo lutas e fadigas, ele abraça os filhos e ensina-os a orar:
TODOS- “Graças Te dou, ó Deus, nosso Pai, pelo dia de trabalho e pelo pão que Tu nos dás”
2- Ser pai é ensinar aos filhos o caminho do Senhor.
3- É tornar-se como uma criança, para com o filho brincar.
4- É tornar-se adolescente, para com ele dialogar.
1- É tornar-se amigo do jovem, e de seus problemas participar.
2- Ser pai é incentivar, aconselhar...
3- É aos passos do filho acompanhar.
4- Nunca a falsidade usar, pois ser pai requer somente a verdade falar.
1- Ser pai, que pequenina frase!
2- Mas quanta responsabilidade!
3- Ser pai é com o filho participar de derrotas e vitórias;
4- Não só de sonhos, mas também de realidade...
TODOS- PAIS: Ensinem a seus filhos o caminho em que devem andar, e ainda quando forem velhos, não se desviarão dele.
- Autor desconhecido
UM HOMEM FELIZ
(Jogral inspirado no Salmo 128)
TODOS- Papai, você é um homem feliz!
1- É feliz porque teme ao Senhor
2 e 4- e anda nos seus caminhos.
TODOS- Papai, você é um homem feliz!
2- porque vive do seu trabalho honesto
1 e 3- e sente prazer no que faz.
TODOS- Papai, você é um homem feliz
3- porque tem uma esposa fiel como a mamãe
2 e 4 – que lhe deu filhos como nós ,
1 e 3- formando uma família alegre e barulhenta,
4- faminta e gulosa,
2 e 3- ao redor de uma mesa farta.
TODOS- Papai, você é um homem abençoado
1 e 4- porque teme ao Senhor.
2- Por isso, no seu dia, oramos de coração:
TODOS- Que o Senhor o abençoe desde os Céus,
3 e 4- para que veja a prosperidade de sua família
1- durante toda a sua vida;
2 e 3- veja a terceira geração – os seus netinhos,
TODOS- e veja a paz de Deus reinando no seu lar.
Graças dou, ó Deus, por meu pai.
Graças dou – contente ele vai
Passo a passo, andando na luz.
Ele é feliz porque tem Jesus!
(Música de Cânticos de Salvação para Crianças, vol.3, nº36)
Esther Duarte Costa
POR FAVOR, PAPAIZINHO, VAMOS!
Uma garotinha, de olhos cintilantes,
Rostinho alegre, olhar resplandecente,
Assim falou: “Papaizinho, está na hora.
À Escola Dominical, vamos agora.
Lá, de Jesus, o amor eles ensinam,
De como Ele morreu, por todos que O buscam.”
“Ah!” diz o papai, “não...hoje não,
Pois trabalhei toda a semana; vou ao ribeiro.
Lá eu repouso e vou descansar.
A pesca é agradável, todos afirmam.
Vá saindo e não me aborreça...
Vamos à igreja qualquer dia.
Meses e anos, afinal se foram,
E o papai não mais ouviu o apelo:
“Vamos à Escola Dominical”!
Os dias da infância se passaram.
Agora que o pai envelhecera,
E que da vida o fim já se aproxima,
Tempo ele encontra para à igreja ir.
Porém, a filha, ao seu convite diz:
“Não...hoje não, papai,
Fiquei insone quase toda a noite.
Recuperar eu devo um pouco o sono.
Demais, o meu semblante assusta...”
Então, o pai para enxugar as lágrimas,
A trêmula mão levanta.
E relembrando os tempos que se foram,
Distintamente, parece ouvir a suplicante voz
E ver da criancinha o rosto resplendente
Pra si voltado, em cintilante olhar a lhe dizer:
“Está na hora da Escola Dominical...
Por favor... não queres ir, papai?”
Apresentações extraídas de:
ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS. 5. ed. Dias especiais. São Paulo: APEC, 1997.
A NOITE DA VERDADE
(Peça em 1 ato)
PERSONAGENS
PAULO, o pai
ETEL, a mãe
MARCOS, o filho
CENÁRIO- Uma sala de residência.
INDUMENTÁRIAS- Comuns, da época atual.
ACESSÓRIOS- Uma Bíblia, óculos, algodão, e mercúrio para um curativo.
No início da peça, Paulo está em cena sentado, lendo a sua Bíblia e fazendo algumas anotações . Em seguida, entra Etel.
ETEL- Vou servir o jantar daqui a pouco, Paulo.
PAULO- Está bem, estou quase terminando este esboço.
ETEL- Você irá pregar amanhã, à noite?
PAULO- Não, pela manhã, no programa especial para o Dia dos Pais.
(Etel parece entristecer-se e anda de um lado para outro. Paulo percebe seu nervosismo, levanta-se e, em boca de cena, passa o braço ao redor dos ombros da esposa.)
PAULO- E então, Etel, o que há?
ETEL- Penso o quanto deve ser difícil, para você falar aos pais de nossa igreja tendo um filho tão...problemático.
PAULO- Você tem razão. Só mesmo pela infinita misericórdia de Deus.
ETEL- Marcos me preocupa, saindo com aquela sua turma onde não há um só rapaz ajuizado.
MARCOS, entrando- Aposto que estão falando a meu respeito.
PAULO- Você sabe que temos razões de sobra para ficarmos preocupados com você.
MARCOS, rindo- Ora, meu pai, é que hoje em dia já não fazemos programas tão ingênuos quanto os de sua época !
PAULO- E o que fazem então? Fumar, beber, depredar tudo como verdadeiros vândalos? Diga-me, Marcos, o que fez de seus estudos?
MARCOS- Mamãe ainda não lhe disse? Tranquei a matricula.
PAULO- E por quê?
MARCOS, sem jeito- Porque...sei lá, acho que ainda não estou bem certo se a medicina é mesmo uma boa carreira.
PAULO- E o que vai fazer de sua vida?
MARCOS- Aproveitá-la, meu pai, da melhor maneira possível.
ETEL- Bem, eu vou cuidar do jantar. (Sai)
MARCOS- Eu já estou de saída. O pessoal está à minha espera.
PAULO- Você irá à igreja amanhã, Marcos?
MARCOS, reprimindo o riso- Igreja!...Bem...pode ser, se eu não estiver com muito sono.
PAULO- Cuidado filho. Os caminhos que a juventude escolhe nem sempre são os melhores.
MARCOS, revoltado- Cuidado, cuidado! O senhor pensa que ainda sou um menino, pai? Sou um homem! Quer saber mais? Cuide de sua vida pacata de pregador de igreja e eu cuido da minha, entendeu? (Sai)
PAULO, sentando-se muito triste- “Meu Deus, que situação difícil! Eu o entrego em tuas mãos, Senhor. Que o meu filho possa abrir os olhos para a verdade. Amém.” (Apagam-se as luzes e Paulo sai)
NARRAÇÃO- E Marcos foi juntar-se àqueles que considerava seus melhores amigos – os piores rapazes do bairro. Esquecido da família e da existência de Deus, divertia-se à larga, sem dar importância a mais nada que não fosse aquela noite que parecia feita para a festa e a alegria.
Ainda com as luzes apagadas: música especial. Em seguida, Marcos entra pela porta que dá para a rua, com o rosto parecendo ferido.
MARCOS, gritando- Meu pai! Por favor, papai, preciso falar-lhe! (Acendem-se as luzes e Paulo entra pela porta dos fundos, trazendo os óculos e a Bíblia na mão)
PAULO- O que foi, Marcos? Mas o que aconteceu com o seu rosto?
MARCOS, tocando o rosto ferido- Creio que estou machucado. (Nervoso) Puxa pai, foi horrível!
ETEL, entrando- O que houve, filho? (Assusta-se) Mas você está ferido!...
MARCOS- Não se preocupe, mãe. Eu...acho que mereci o que aconteceu.
PAULO, abraçando o filho- E o que aconteceu, Marcos?
MARCOS- O senhor tinha razão, como sempre ; tinha razão. Foi o seguinte: estávamos todos bebendo no bar e , de repente, começou uma confusão boba. Lúcio então resolveu sair quebrando tudo, copos, garrafas..., como louco. Creio que na confusão feriu gravemente o dono do bar. Alguém chamou a polícia e...
PAULO- ... E você conseguiu escapar, não foi?
ETEL- E como provar agora que não teve culpa?
MARCOS- Todos viram que foi o Lúcio quem começou tudo...
PAULO- Mas você estava junto e poderá ser incriminado também, não acha?
MARCOS, meio amedrontado- Não poderão provar nada contra mim.
ETEL- Eu vou buscar algo para fazer um curativo. (Sai)
PAULO- Meu filho, um homem é reconhecido pelo que faz e pelas companhias com quem anda. Diante da lei, você terá de provar que está inocente e eu não poderei fazer nada.
MARCOS, andando nervosamente de um lado para outro, como acuado- Mas você é um homem muito respeitado. É um médico, pai!
PAULO- Ainda esta noite você não considerava tão importante ser um médico...
MARCOS- Eu estava errado, pai. O senhor me perdoa?
PAULO- É claro, Marcos. Mas ainda assim terá de prestar contas com a justiça, se andou agindo errado.
MARCOS- Estive errado andando em companhia deles. Agora sei quem realmente são.
PAULO- Acha que os rapazes da igreja, que você considerava tão piegas, agiriam assim?
MARCOS- Não, sei que não. Eu... irei à igreja amanhã. Poderei pedir a minha reconciliação?
PAULO- Amanhã não teremos uma programação especial na igreja.
ETEL, entrando com o material do curativo- Amanhã é Dia dos Pais, Marcos.
MARCOS- Dia dos Pais? Puxa, eu tinha esquecido.
PAULO- Não importa, você já deu o presente: a sua decisão de mudar de vida.
ETEL, limpando o rosto do filho- Lembra-se de quando foi líder da mocidade em nossa igreja, filho? Nunca esteve tão feliz como naquela época.
MARCOS, fazendo uma careta de dor- Cuidado, mãe, está doendo. Você acha que a mocidade me elegeria outra vez?
ETEL- Sei que ficarão alegres com a sua volta.
MARCOS, nova careta- Mãe, devagar, está doendo.
PAULO, rindo- Não reclame, Marcos. Você já não é mais menino, é um homem. Lembre-se!
MARCOS, depois de submeter-se ao curativo, abraça o pai- Tem razão, pai, eu sou um homem. (Cena em estático: Pai e filho abraçados, e Etel rindo, ao lado, olhando o curativo no rosto de Marcos)
NARRAÇÃO- E no domingo, na festa do Dia dos Pais, Paulo falou animadamente do imenso amor de Deus e de quanto Ele ouve as orações de todos os pais que entregam os filhos em suas santas mãos. (As três personagens movimentam-se e podem cantar uma música especial em homenagem aos pais).
A SURPRESA
(Peça em 1 ato)
PERSONAGENS:
ROBERTO, o pai
SARA, esposa de Roberto
DIOGO, filho do casal
RODRIGO, idem
FERNANDA, filha do casal
LUCIANA, idem
OBSERVAÇÃO- A idade dos filhos variará de crianças a adolescentes, dependendo da direção da escolha de cena.
CENÁRIO- Uma sala bem simples de residência.
INDUMENTÁRIA- Roberto e Sara usarão roupas bastante simples, de gente pobre, da época atual. Os filhos entrarão com túnicas e mantos, arrumados de modo bem criativo, porém utilizando tecidos simples. Uma outra idéia é a utilização de papel crepom.
Sara entra em cena e olha para o público como se estivesse olhando para uma estrada ao longe.
VOZ DE DIOGO, de dentro - Mãe, ele já vem?
SARA- Não, ainda não. Mas fique quietinho, sim?
VOZ DE FERNANDA, de dentro- Estou muito nervosa, mãe!... Não sei se o meu manto ficou legal...
SARA, continuando a olhar a estrada- Ai, ai, ai! Fique calma, Fernanda! Pronto, lá vem ele. Fiquem bem quietos, hein?
ROBERTO, chegando pela porta que dá para a rua, beija a esposa no rosto- Tudo bem? Mas que silêncio é este? Onde estão as crianças?
SARA, escondendo um sorriso- As crianças? Ah! Sim... Será que elas estão dormindo?
ROBERTO, sentando-se- Estou mesmo muito cansado. O serviço está aumentando cada vez mais na fábrica. Imagine, trabalhar em dia de sábado até esta hora!
SARA- Ainda bem que amanhã poderá descansar...
ROBERTO- Que nada, preciso acordar cedo, pois não podemos perder a Escola Dominical.
SARA- É mesmo. E amanhã é um dia especial.
ROBERTO- Especial?
SARA- Sim, o Dia dos Pais. Esqueceu?
ROBERTO- É mesmo! (levanta-se, preocupado) Mas as crianças estão mesmo dormindo ?...
SARA- Não. É que prepararam uma surpresa para você.
ROBERTO- Surpresa? (sem jeito) Mas que idéia...
SARA, chama- Crianças, está na hora ! (Entram todos, vestindo cada um a personagem que ensaiara)
TODOS- É pra você, papai
esta representação.
O presente mais bonito,
porque vem do coração.
LUCIANA- Eu quero ser como Lídia, que, tendo aceitado Jesus, colocou sua casa e a vida a serviço do Mestre.
RODRIGO- Quero ter sempre a coragem de Paulo, que jamais deixou de anunciar as boas-novas de salvação.
FERNANDA- Para com todos desejo ter um amor como o de Dorcas, que, com os pobres, tanto se preocupava.
DIOGO- Estudar sempre, papai, é o que eu mais quero; para assim, como Moisés, ficar bem preparado para o que Deus determinar.
TODOS- E feliz Dia dos Pais, papai querido!
LUCIANA- Desculpe se não temos presentes embrulhados em fita e papel.
RODRIGO- O que temos, é nosso desejo sincero de sermos sempre bons filhos.
FERNANDA- E cristãos de verdade!
DIOGO- Tão fiéis e corajosos como aqueles de que fala a Palavra de Deus.
TODOS- E que Deus o abençoe, papai! (Roberto e Sara aplaudem, emocionados)
ROBERTO- Muito obrigado, filhos. Nenhum presente, por mais caro que fosse, teria tanto valor como este. Espero que nunca esqueçam este dia e que possam lembrá-lo sempre, por toda a vida...
LUCIANA- Lembrar a dedicação de Lídia,
RODRIGO- a coragem de Paulo,
FERNANDA- um amor como o de Dorcas,
DIOGO- a determinação de Moisés.
SARA, para o esposo- Gostou da surpresa?
ROBERTO- Muito. Estou feliz por vocês, meus filhos.
SARA- E nós por você, querido. Feliz Dia dos Pais!
TODOS, sorrindo, dirigindo-se ao público- Feliz Dia dos Pais! (Terminando, cantam alegremente um hino apropriado ao dia).
Dramatizações extraídas de:
RESENDE, Maria José. Jograis e representações evangélicas. 15.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, vol. 2.
liziane maria (liz-anny@hotmail.com)
COISAS DA VOVÓ
Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo, que, quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher, derramava sopa na toalha, e, quando, acertava a boca,deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
Seu filho e nora não aceitavam, achavam-no nojento,e porco e ficavam com nojo do pobre velho. Depois de algum tempo, acabaram obrigando o velho ase sentar em um canto atrás do fogão, levavam comida para ele numa tigela de barro, e o pior, nem lhe davam o bastante para matar a fome.
O velho olhava para a mesa com os olhos marejados, muitas vezes até chorava baixinho, porem com muita resignação orava e pedia a Deus pelo bem estar e pela harmonia familiar.
Um dia, muito nervoso, já traumatizado, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chãoe esta se quebrou. Sua nora, demonstrando grande rancor, olhou parao céu com ar de reprovação e suspirou fundo.
O velho, tal qual um cachorro que acabara de fazer algo errado apenas olhou entristecido para ela se encolheu. Depois deste episódio, a nora comprou um recipiente de madeira bem baratinha, e ali ele passou a comer todos os dias. Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, um garoto de oito anos, estavabrincando com uns pedaços de pau.
- O que é que você está fazendo? - perguntou o pai. O menino respondeu:
-Estou fazendo um cocho, para o papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro.
Depois disso, trouxeram o velho de volta à mesa, e, desdeentão passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, passaram a ser compreensivos e pacientes.
http://www.portaldafamilia.org/scavos/pf_avos.shtml
Amigos,Há no cd da Cristina Mel (Tempo de ser criança)uma música linda em homenagem a sua vó. Otimo para cantarmos neste dia.
MENSAGEM DE UM IDOSO*** *
Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me...
* Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me...
* Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência...
* Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude...
* Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só...
* Se você na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário...
* Se lhe contei pela terceira vez a mesma "história" num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me...
* Se me comporto como criança, cerque-me de carinho...
* Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus...
* Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade... A única coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor... Um pouco... Do muito que te dei um dia !!!
Musica homenagem a vovóAmigos,Há no cd da Cristina Mel (Tempo de ser criança)uma música linda em homenagem a sua vó. Otimo para cantarmos neste dia.
Valquria Nogueira Varandas (varandasval@hotmail.com)
Enviada:domingo, 24 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
FRUTO DO ESPIRITO
VERSO PARA MEMORIZAR: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22 e 23).
Amor
"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5:5).
1. Por que Paulo mencionou o amor como o primeiro "fruto do Espírito" em Gálatas 5:22? Veja I Coríntios 13.
Na primavera dos climas temperados, determinado tipo de árvore produz folhas inevitável e espontaneamente, conforme a seiva começa a subir o tronco e alcançar cada galho e ramo. Da mesma forma, um cristão cheio do Espírito produzirá o fruto do amor, por meio do Espírito.
Jesus é Deus. Como não existe vida sem de Deus, não existe amor ou virtude a não ser em Deus. Se se espera que um ser humano possua e manifeste o amor divino, ele deve recebê-lo de Deus. Não existe outra fonte. De onde mais viria, se não de cima? Será que seres que são apenas proteína, carbono, água ou apenas átomos e moléculas, não importa quão sadios sejam, podem expressar amor? Como esses elementos podem amar? Não importa quão bom pintor seja, não importa quão perfeitas sejam suas pinturas e tela, nenhuma flor que a pessoa pinte viverá, fará a fotossíntese ou produzirá semente. Carbono, água e proteína, por si mesmos, não podem viver, muito menos amar. O amor tem que vir de uma fonte que por si mesma sabe amar e pode conceder amor. Essa fonte, evidentemente, é Deus (veja I João 4:8).
Uma pergunta importante precisa ser respondida: o que queremos dizer por "amor"? Essa palavra foi tão ampliada e, conseqüentemente, tão desmerecida, para cobrir uma multidão tão grande de atos e emoções, que dificilmente lhe fazemos justiça. Mas a Bíblia traz versos que nos ajudam a entender o conceito bíblico de amor como fruto do Espírito.
2. Qual é o fator crucial que nos ajuda a entender a natureza do amor, como descrito nas Escrituras? Como essa idéia nos ajuda a entender por que "o amor de Deus... derramado em nosso coração" (Rom. 5:5) vem do Espírito Santo? João 3:16; 15:13 e I João 3:16
Alegria e paz
A idéia de alegria e paz como frutos do Espírito (Gál. 5:22 e 23) pode ser mal-interpretada. Nosso mundo é pecaminoso; somos seres pecaminosos, cada um de nós sofrendo os efeitos do pecado: doença, perda, separação, medo, preocupação, incerteza... a lista é grande. Ninguém, nem mesmo um cristão, está livre das lutas dolorosas que nos afligem em um mundo caído. Jesus sofreu; nós também vamos sofrer.
E ainda, como cristãos, deve haver uma diferença. Ao contrário de muitas pessoas que atribuem a dor e o sofrimento às forças casuais e sem propósito da natureza, ao puro acaso ou à ira de maus espíritos, devemos, dia a dia, viver com o conhecimento constante de que não servimos só a um Deus vivo, mas a um Deus amoroso, e que esse Deus não só conhece nossas dificuldades mas nos ama e Se importa conosco em nossas aflições. Afinal, como ser humano, Ele conheceu bastante aflição em Si mesmo (Isa. 53:3; Mar.15:15; João 11:35; Heb. 4:15; I Ped. 4:1). Deste modo, podemos saber que, seja o que for que nos aconteça, sejam quais forem nossos erros, sejam quais forem nossas negligências, Deus nos ama e promete nos ajudar a vencer, se formos fiéis. Deus também nos promete uma eternidade feliz. Essa idéia deve nos dar alegria e paz que nos habilitem a suportar melhor todas as circunstâncias difíceis em que nos encontrarmos agora.
Devemos nos lembrar, também, que, como fruto do Espírito, a presença de alegria e paz não significa sentir-nos sempre felizes; ao contrário, alegria e paz são resultado de saber – mesmo quando não nos sentimos felizes ou que as circunstâncias não sejam boas – que Deus está perto e promete nos ajudar em meio a tudo o que aconteça.
3. Por que devemos sempre ter, se não felicidade, ao menos alegria e paz em nossa vida como cristãos, não importando quais sejam nossas circunstâncias difíceis? Mat. 6:31 e 32; Rom. 8:28; Apoc. 21:4
Longanimidade
Outro "fruto do Espírito" em Gálatas 5 é "longanimidade." No grego, essa palavra significa, basicamente, paciência, resistência, constância, firmeza e recusa em vingar a injustiça.
4. Como a prática da "longanimidade" pode ser um reflexo do caráter de Deus? Êxo. 34:6; Rom. 2:4
5. Como os exemplos seguintes revelam para nós a "longanimidade" de Deus?
a. Gên. 15:16
b. Isa. 5:1-5 c. Osé. 11:8
d. Apoc. 2:21
"A longanimidade suporta todas as coisas, sim, muitas coisas, sem buscar desforra quer por palavras quer por atos.
"A ‘longanimidade’ é a paciência em face da ofensa; atura dilatadamente. Se você for longânimo, não comunicará a outras pessoas o suposto conhecimento das faltas e erros de seus irmãos. Buscará ajudá-lo e salvá-lo, porque foi comprado com o sangue de Cristo. ... Ser longânimo não é ser melancólico e triste, áspero e desapiedado; é exatamente o oposto." – Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, pág. 52.
Nossa paciência e longanimidade com os outros devem se originar, pelo menos em parte, da percepção da paciente longanimidade de Deus para conosco. Imagine se Deus tratasse cada um de nós como nós mesmos costumamos tratar uns aos outros! Felizmente, Ele não faz assim, e o fato de que Ele é sumamente paciente conosco e com nossas culpas significa que devemos ser pacientes com os outros e suas culpas. Quando nos olharmos no espelho e nos virmos como somos, e soubermos que Deus nos ama e suporta, apesar do que vemos no espelho, seremos mais capazes de manifestar verdadeiramente esse fruto da longanimidade. Por nós mesmos, não podemos fazê-lo; só quando rendemos a vontade a Deus e mantemos diante de nós a cruz e o que ela representa sobre a longanimidade de Deus para conosco, é que produziremos o mesmo fruto em nossa vida.
Benignidade e bondade
6. Escreva sua definição de "benignidade e bondade". Como se conhece uma pessoa que reflete esses dois frutos do Espírito?
Também é interessante, (como se você já não tivesse notado) como todos os frutos do Espírito refletem aspectos do caráter de Jesus. Recapitule aqueles frutos do Espírito que já examinamos até agora: em cada caso, esses atributos são encontrados em Jesus. Assim, quando olhamos para Cristo, podemos ver a maior revelação possível de bondade e delicadeza (BLH) ou amabilidade (NVI), porque, à semelhança de Deus, Jesus refletia perfeitamente essas características. Assim, como podemos ver, quanto mais manifestarmos o fruto do Espírito, mais seremos semelhantes a Jesus.
7. Procure nos Evangelhos algum exemplo no qual você vê Jesus demonstrando especificamente "bondade" e um exemplo em que Ele estava demonstrando especificamente "benignidade". O que você pode aprender desses exemplos?
Bondade
Benignidade
Se, por exemplo, tomasse a história do jejum de Jesus no deserto (Mat. 4:1-11), você veria um aspecto de bondade em Sua negação do eu pelo bem de outros. Ou se tomasse o exemplo de Jesus com a mulher junto ao poço (João 4:5-42), você veria um exemplo de delicadeza que consiste em tratar as pessoas, mesmo as que cometeram injustiça, com cortesia e respeito.
Fé
8. De onde vem a fé? Efés. 2:8
Fé e crença são traduzidas da mesma raiz grega original. E isso tem sentido porque você precisa crer em alguma coisa, antes de ter fé nela. Você pode ficar rico em um emprego que detesta, ou pode ser curado por um médico em quem não confia – mas nunca terá fé em um Deus em quem você não crê. A crença é inseparável da fé.
Mas fé e crença não são a mesma coisa. "Fé" pode significar "crença" mas crença não significa automaticamente "fé". A Escritura adverte sobre a confusão entre as duas.
9. Veja a diferença entre fé e crença bíblica em Tiago 2:19.
A chave para a compreensão do que Tiago queria dizer em 2:19 é o verso 20. Fé bíblica e obras estão inter-relacionadas da mesma maneira como a vida humana está relacionada com a respiração: uma significa automaticamente a outra. Uma pretensa fé que não leva à submissão à vontade de Deus não é fé genuína, mas falsificação satânica. Uma fé que não é viva nem salvadora é simplesmente teórica. Ao contrário, a fé é sempre experimental e leva à ação. Ou, como Tiago afirma abruptamente: "a fé sem as obras é inoperante" (v. 20), assim como um corpo sem respiração está morto.
A fé é um dom, fruto do Espírito (Gál. 5:22), mas não é dada sobrenaturalmente sobre nós, e continuamos nosso caminho muito contentes. É decisivo cultivar essa fé diariamente, fundamentada no amor a Deus e no que Ele fez por nós. Se a fé não for valorizada, se não for nutrida, protegida e fortalecida, ela degenerará em mera crença e, talvez mais tarde, em incredulidade. O mundo está cheio de pessoas que no passado foram fervorosas, mas não crêem mais. "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Heb. 3:12).
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
ANUNCIAÇÃO
NARRADOR – Até agora ouvimos o que o natal nos trouxe. Vamos, através dos olhos de nossa fé, transportar-nos para a cidade de Nazaré e ver como ali aconteceu o primeiro Natal. Nazaré era uma cidade pequena da Galiléia. Nela morava um carpinteiro chamado José e sua mulher chamada Maria. José era descendente do grande rei Davi. Havia também nessa cidade um rei muito orgulhoso, chamado Herodes. Há muito tempo, porém, este povo esperava o Messias, prometido pelos profetas nas Escrituras Sagradas. Acreditavam que Ele os livraria do jugo romano. Certo dia, enquanto em um humilde quarto Maria orava, aconteceu o grande milagre.
(Enquanto o Narrador fala apaga-se as luzes principais da igreja, e Maria entra, devagarinho, pela igreja e se ajoelha no centro do palco e ora. – Pode apagar-se mais luzes na igreja – só ficam acesas as velas do pinheirinho – há um profundo silêncio; - surge, de repente, detrás das cortinas o anjo e fala):
ANJO – Alegra-te muito, Maria! O senhor é contigo.
MARIA – (assustada): Quem é o senhor?
ANJO – Não temas Maria. Deus me mandou falar contigo. Ele te escolheu para uma missão muito importante. Não vai demorar muito, e tu terás um filho. O seu nome deverá ser Jesus. Quando ele crescer, será Rei para sempre. Ele virá para salvar os homens. Ele será chamado filho do altíssimo Deus, pois Deus mesmo é o seu Pai.
MARIA – (depois de pensar um pouco) Se é assim que Deus quer, assim será. Farei o que tu dizes. O menino se chamará Jesus.
o anjo sai. Maria fica pensativa. levanta, devagarinho, põe as mãos em posição de oração e fala, virada para a congregação
MARIA – A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu salvador, porque Deus se lembrou de sua pobre serva. Deus me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. O Senhor teve pena dos fracos e dos pobres. Cumpriu sua promessa de enviar o salvador. Bendito seja o senhor, nosso Deus.
Fecham-se as Cortinas
ACROSTICO DO NATAL
Abrem-se as Cortinas
(5 crianças, cada uma com sua letra na mão)
N atal, natal, voz divina, de poesia peregrina, de humildade que fascina as chamas da eterna.
É que esse dia faustoso deu à vida um som garboso, tornou o mundo ditoso dando-lhe o Dom de Jesus.
A estrela branca, fulgente, que das brumas do Oriente espancara a treva ingente, norteando reis aos céus.
Anunciava outro sol, da santidade o crisol, da eternidade o arrebol, Jesus o Filho de Deus.
T al nova, do céu descida, à humanidade perdida trouxe esperança, e vida, derramou no mundo, a flux.
A luz divina do amor, do céu radiante fulgor, que de Belém ao Tabor, aureolava a Jesus.
A voz sublime dos anjos, na alegria dos arcanjos, ao som das harpas e dos banjos, nas altitudes dos céus,
Trouxe, à humanidade inteira, a notícia alvissareira e a lição de paz inteira, a adoração verdadeira,
Dos homens para o seu Deus.
L á na Judéia famosa, na aldeia mais mimosa, nossa aldeia de Belém, na noite da humanidade,
Jesus, em graça e verdade, no seu berço de humildade se nos deu – o Sumo Bem
(Depois destas apresentações e do hino, apagam-se as luzes; só ficam acesas as do palco e do pinheiro).(Alguém com voz firme, fará o papel de NARRADOR. Não precisará decorar o papel. Poderá ler. Se não houver lâmpada por perto, coloca-se velas para que ele possa enxergar).
FÉ, ESPERANÇA, AMOR
Saudação
Meu bom pinheiro de Natal exemplo és de Candura;
no frio inverno e no verão teus ramos sempre verdes são.
Meu bom pinheiro, és sem igual nos montes na planura.
Meu bom pinheiro, és no Natal, o enlevo das crianças.
És como o infante de Belém:
Tu não desprezas a ninguém;
os teus brinquedos, teu cristal, traduzem esperanças.
Pinheiro lindo, dás lição de amor e de constância:
teus verdes ramos, tua luz,
nos lembram hoje o bom Jesus e inspiram sempre o coração
Jesus já desde a tenra infância
PARÁFRASE DE NATAL – 1
Abre As cortinas
Aparece um menino com uma grande estrela na mão e para a um canto do palco e fala: uma estrela - fruto de amor.
Logo após aparecem, dos cantos 2 meninos vestidos de arautos e param um em cada canto do palco. Após eles, entra o jovem (ou 2 jovens) que dirão A
PARÁFRASE DE NATAL.(não precisa ser decorada – pode ser lida por uma pessoa que tenha voz firme e saiba falar bem!)
1) Ainda que eu repetisse a história do Natal e cantasse os seus lindos hinos, e não tivesse amor, seria como metal que soa ou como o sino que retine...
2) Ainda que eu recebesse numerosos presentes de Natal e conhecesse o seu valor comercial; e ainda que eu celebrasse a festividade do Natal em meio a dias incertos e tenebrosos, e não tivesse amor, de nada serviria...
1) E, ainda que distribuísse presentes de Natal aos pobres e entregasse o meu corpo às intempéries do tempo para ministrar aos necessitados, e não tivesse amor, de nada aproveitaria...
2) Especialmente no Natal, o festival de amor, o amor é paciente e benigno; o amor não é invejosos, o amor não trata com leviandade, o amor não se ensoberbece...
1) Embora o Natal traga consigo as sua tentações, o amor não trata com indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com o amor de Deus manifesto em Jesus Cristo, o Senhor...
2) Este maravilhosos amor de Deus, derramado sobre o mundo, através do infante de Belém, faz com que possamos tudo sofrer, tudo crer, tudo esperar, tudo suportar...
1) amor jamais acaba: ainda que haja pinheirinhos de Natal, estes expirarão; ainda que haja enfeites multicores, estes perecerão; ainda que haja gritos alegres de crianças, estes cessarão...
2) Porque estas coisas são apenas a manifestação terrena da alegria do Natal, mas quando o Natal perfeito vier, então, o que é em parte será aniquilado...
1) Quando eu era criança, falava a respeito do Natal como criança, compreendia o Natal como criança, pensava a respeito do Natal como criança; - mas quando me tornei grande, despojei-me das minhas idéias egoístas sobre o Natal...
2) Porque agora vemos apenas de relance a beleza do Natal, mas então veremos em toda a sua glória. Agora eu conheço em parte o significado desse dia, mas, então conhecerei o Natal assim como eu mesmo sou conhecido...
1) Possa este maravilhoso espírito de amor, o verdadeiro espírito de Natal, encher o nosso coração, neste tempo em que Cristo nasceu.
Fecham-se as Cortinas
Hino: Deus tem amado(Congregação)
Deus tem amado o mundo inteiro,
Deus tem amado também a mim.
Tomo a dizer: Deus tem amado,
Deus tem amado também a mim.
Achei-me preso em vil pecado,
achei-me preso, sem salvação.
Tomo a dizer: Deus tem amado,
Deus tem amado também a mim.
Jesus querido me foi mandado,
Jesus querido salvou-me a mim.
Tomo a dizer: Deus tem amado,
Deus tem amado também a mim.
Jesus tornou-se por mim culpado,
Jesus tornou-se meu Salvador.
Torno a dizer: Deus tem amado,
Deus tem amado também a mim.
NATAL FÉ ESPERANÇA AMOR - 2
Abrem-se as Cortinas
falam os dois arautos de dentro do palco
1º ARAUTO – Despertai, despertai! O Natal chegou! Que cada coração se regozije!
2º ARAUTO – Ouvi! Ouvi! O Natal chegou! Alegrem-se as nações!
(No centro do palco, coloca-se uma cadeira baixa, ou uma caixa coberta com tapete em forma de TRONO, onde subirá e se sentará a menina que falará do amor.)
“natal”, “fé”, “esperança” e “amor” deverão ser meninas que saibam falar bem
(Voltam os dois arautos e trazem a menina toda trajada de branco, com uma faixa no peito com a palavra “NATAL”. Oferecem a ela o trono, mas ela recusa fazendo um “NÃO” com a cabeça. Arautos ficam parados do lado do palco)
NATAL – Novamente os povos se regozijam pelo transcorrer de mais um Natal. Quase dois mil anos se passaram desde que a manjedoura de Belém foi transformada em berço. Gerações e gerações têm passado, deixando um rastro de lágrimas e um caminho de esperanças. Mesmo assim, a glória e o gozo do Natal tem permanecido inalteráveis. Vamos trazer nesta noite três convidados que são a verdadeira essência do Natal. – E vamos convidá-los para que habitem sempre em nossos corações, e depois, levemo-los aos corações daqueles que ainda não o conhecem. Esta é a maior bênção do Natal, o mais grandioso trabalho que se pode fazer para o Rei dos Reis, o redentor da humanidade.
“natal” volta-se para os arautos
NATAL – Apressai-vos, arautos meus, e fazei entrar o primeiro convidado.
“ARAUTOS” trazem a menina trajada de vermelho, com a faixa “FË”. Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono mas ela recusa. "FÉ" para-se na ponta do palco)
NATAL – “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se vêem.
FÉ – Havia fé no mundo quando Jesus nasceu. Muito antes daquela grandiosa estrela brilhar sobre a pequenina Belém; mesmo quando os pastores ainda não vigiavam os seus rebanhos durante a noite nos campos, os profetas antigos, cheios de fé, já anunciavam que Jesus iria vir. É o profeta Isaías que disse no Antigo Testamento: portanto o Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e terá um Filho, e chamará o seu nome “EMANUEL”. A profecia se cumpriu e tornou possível e mais fácil ao homem acreditar na verdade ela contém, crendo firmemente no poder de Deus. A salvação desceu ao berço da manjedoura de Belém. A vida eterna se achava envolta nas vestimentas do Filho de Maria.
NATAL – Arautos, fazei entrar o segundo convidado.
(“ARAUTOS” trazem a menina trajada de verde, com a faixa "ESPERANÇA". Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono mas ela também recusa. E para-se ao lado de "FÉ" )
NATAL – E a esperança não confunde, porque o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”
ESPERANÇA – Havia esperança no mundo, quando Jesus Cristo nasceu. A estrela de Belém, no entanto iluminou uma nova esperança, para uma nova vida de honra, liberdade. Os casados, aflitos, e sobrecarregados, encontraram esperança na manjedoura de Belém. A esperança é uma valiosa amiga, possuidora de grande poder, porém sua maior característica é purificar as mentes. O apóstolo João diz: E qualquer que em Jesus tem esperança, purifica-se e a si mesmo, como também Ele é puro. Esta é a grande esperança que purifica a mente, o caráter. Porque em esperança somos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança, porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperarmos o que não vemos, esperamos com paciência.
NATAL – o lugar de honra continua vazio. "FÉ" e "ESPERANÇA" acham que não devam ocupar este lugar. Saí, arautos meus, e trazei o nosso próximo convidado de honra.
Enquanto os arautos saem, falam "NATAL" "FÉ" e "ESPERANÇA" juntos:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
NATAL – agora permanecem estes três: a "FÉ", a "ESPERANÇA" e o AMOR. Mas o maior deste é o amor. Sem imenso imensurável amor de Deus, não haveria Natal.
Entra o "amor" e sobe ao trono: menina trajada de branco, com a faixa "amor"
AMOR – Eu sou o amor. Havia amor no mundo quando Jesus nasceu. Mas foi na pobre manjedoura de Belém, tendo por berço uma caminha de feno, que o amor se concretizou e veio habitar entre o povo. Foi o amor que abriu os portões do céu, e fez baixar o Cristo em forma de homem. Foi ainda o amor que o guiou até Belém, trazendo-o ao mundo. E este seu amor espalha os seus raios benignos sobre toda a terra até hoje. Que infinito amor! Fazendo Deus baixar até a terra, a fim de o homem subir até o pai celestial no céu, não como condenado, mas salvo e redimido, transformado em filho querido. Amor! Amor! O Sempre Eterno amor de Deus! Amor essência de Deus o próprio Deus enviado aos homens na pessoa de Jesus menino, o Redentor que sendo Deus é o amor.
"fé", "esperança", "amor" e "natal" ficam parados no palco de frente para a platéia
FÉ – o Natal nos trouxe amor! Foi Jesus quem nos trouxe o amor. É Ele o presente do amor de Deus. Sua vida foi um hino de amor. Sua morte tornou-se a expressão suprema do seu amor ao mundo perdido. Foi Jesus quem colocou no coração de seus seguidores o amor que serve, que renuncia, que Deus’, que intercede e que se submete e torna todas as coisas possíveis.
ESPERANÇA – o Natal nos trouxe esperança. Alguém chamou o Natal de “o aniversário da esperança”. Desde quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, que a promessa da vinda do Messias se tornou um raio de esperança. Ele era o Rei que se assentaria no trono e governaria o mundo com justiça para todo o sempre.
NATAL – o Natal nos trouxe fé. Entre os quase 5 bilhões de pessoas que povoam o mundo, há milhares de milhares ainda no vale da sombra da morte. Vamos falar a eles sobre a vida eterna, da vida abundante que Jesus nos veio dar. Jesus mesmo diz: eu vim pra que tenham vida e vida em abundância.
AMOR – eis o verdadeiro Natal, e com ele, nova oportunidade de reconsagração de vida, prontidão em fazer Cristo conhecido. Mas como conseguir isso? Perguntaram muitos – Como? Anunciando o Evangelho! Se não podemos ir, oramos! Sustentemos os que vão e os que mandamos com as nossas ofertas e as nossas orações e cantaremos com alegria. Fecham-se as Cortinas
Hino: Ó TEMPO SANTO DE NATAL (Congregação)
Ó tempo santo de Natal, tu tens mensagens lindas!
O mundo não tem luz nem paz,
mas isto meu Jesus me traz.
Ó tempo santo de Natal, tu tens mensagens lindas!
Ó tempo santo de Natal, alegras toda a gente!
Jesus a cada coração
traz vida, paz, consolação.
Ó tempo santo de Natal, alegras toda a gente!
Ó tempo santo de Natal, eternamente lindo!
Reina alegria em terra e céu:
o amor do Pai Jesus nos deu.
Ó tempo santo de Natal, eternamente lindo!
VESPERA DE NATAL
DANIELA LEON VIEIRA
Personagens: 12 (7 mulheres – 5 homens)
Esposa: Marido: Mulher 1: Mulher 2:
Cara 1: Cara 2: Mãe: Filho:
Carla: Carol:
Anja: Jesus:
Anja Entra pelo meio: Olá meu nome é Gabriele, estamos na época do Natal, como tem sido o seu Natal?... Esta não é a pergunta correta, o correto é; O que é Natal?
Vamos ver o que é o Natal... ou que tem sido o Natal.
Alguém poderia me responder?
Levanta esposa falando e indo para altar:
Pra mim significa um dia que tenho que preparar muitas coisas, tenho que fazer mercado, ir ao shopping, é uma correria...
Marido levanta e vai para o altar:
Marido: Pra mim significa uns dias de sossego, eu não preciso trabalhar, dá para descansar um pouco...
Filho levantando em direção ao pai: Oba, isso quer dizer que o senhor vai comprar o meu presente hoje, oba, vamos, vamos logo, o senhor não esqueceu né?
Esposa: É, e por falar nisso, você comprou o presente da sua mãe?
Marido: Ainda não
Filho: Então vamos agora, vamos, vamos!!
Esposa: Não acredito, e para a sua tia que vem para a ceia você também não comprou pelo jeito.
Marido: Também não.
Anjinha: Mantenham a calma
Esposa: Tá tá.... Antonio José, então temos que apurar, para irmos ao shopping, ver os presentes, ao mercado comprar as coisas pra ceia...
Marido: Mas eu tenho que buscar a minha mãe na rodoviária.
Filho: Ah não, eu quero o meu presente...
Anjinha: Deixa-me ir junto com você? Eu queria te contar uma história bem linda, posso te contar no caminho.
Esposa: Tô vendo tudo, hoje vai ser uma loucura... Mais isso ainda... venha Junior, vamos nos arrumar... E enquanto você vai à rodoviária, eu passo no mercado.
Marido: Ok, eu também vou me arrumar, porque o trânsito vai estar um stress.
Eles entram
Anjinha: Esperem... Ai que pressa... Viram só? Esposa e marido cheios de coisas para fazerem. E as crianças ficam ansiosas pelos presentes. Mais alguém pode me dizer o que tem sido o Natal?
Mulher 1 levanta cheia de sacolas e vai indo para o altar enquanto fala... Mulher 1: Bem, acho que fazer compras, é presente pra todo mundo, sobrinho, amigos...
Mulher 2 também levantando com sacolas: Eu concordo com ela... Acho que deu pra perceber né? (mostrando as sacolas)
Mulher 1: Ana? Que bom te encontrar aqui
Mulher2: Pois é, estou fazendo umas comprinhas.
Mulher 1: Compras de Natal é?
Mulher 2: Pois é, sabe como é corrida esta época... É presente para família, filhos, amigo secreto...
M1: É verdade, ainda bem que tem o 13º para socorrer.
M2: Ah é verdade, nem me fale.
M1: E eu ainda tenho alguns presentes para comprar.
Anjinha: Você também está com pressa?
M2: E é incrível como todo mundo deixa pra comprar na última hora.
Anjinha: Tá, mas deixa-me falar com vocês.
M1: É verdade, e o shopping vira esta loucura. Mas deixa-me ir, ou melhor, correr...
(Se despedem)
Anjinha: Aaaah, eu queria falar com vocês.
Elas entram
Anja: Correr, correr, todo mundo só fala nisso. Shopping, lotado, promoções de Natal... Mais uma vez eu pergunto: O que tem sido o Natal?
Cara 1: Oh, pra mim significa viajar, combinar uma viagem legal com a mocidade. E por falar nisso eu preciso ligar pro pessoal que tem carro, como vamos dividir o gás, a comida, o aluguel da casa.
Cara 2 chega com uma mochila de viagem...
C1: Oh cara, legal te ver, beleza?
C2: Tudo bem graças a Deus e você?
C1: Também, tá indo viajar?
C2: Tô, vou passar o Natal com os meus pais. E você vai viajar?
C1: Legal matar a saudade da família. Pois é, estamos combinando com o pessoal da igreja, os últimos acertos pra viagem.
C2: Viajar com os amigos também é legal, ainda mais nesta época que todo mundo tá empolgado.
Anjinha: Eu também tô empolgada pra contar uma história pra vocês.
C1: É verdade. Verão, amigos, férias...
C2: Mas falô cara, deixa eu correr, porque a rodô vai estar uma loucura.
Anjinha: Correr de novo?
C1: Vai nessa, a gente se esbarra, depois dos feriados, falô.
Eles entram cada
Ela senta no centro triste...
Anja: Viagens, passeios, rodoviárias cheias, filas enormes para comprar passagens... Será que tem mais alguma coisa que significa o Natal?
Mãe: Ah tem sim, pode ter certeza que tem.
Anjinha: Oba, esta tá sozinha, ela vai me ouvir.
Mãe: É parentada na sua casa pra ceia, é a família de até 5 gerações na sua casa, todo mundo vai querer provar da sua comida. E ainda falam assim: "Ai que saudade daquele seu pavê" Aí vem com aquela velha brincadeira de todo Natal: "É Pavê ou Pacomê..."
Anjinha: Tá! Me ouve só um pouquinho?
Mãe: E esse ano, eu não sei o que eu vou fazer, olha só: São 15 pessoas só da família do Beto, digo de 1º grau... Deixa eu ver... Eu, Pedro, Carlos, Ana, mas a família dele contando com a cunhada... (enrola os nomes e nºs) Xiiiiiii, que confusão... A Ana não come peru... E tem a Roberta que não gosta de passas no arroz, então eu tenho que fazer dois tipos de arroz... Ai, e eu tenho que comprar mais pratos... E o botijão? Esqueci de comprar outro gás de reserva Ai eu tenho que correr... (entra)
Anjinha: Não correr não... Você também? Ela tem uma grande ceia pra preparar, é muita gente, e ela tem quedar conta de tudo e não sobra tempo pra pensar em mais nada...
(Celular toca)
Duas Patys entram com celular falando ao telefone a Anja tentará interrompê-las...
Carla: Oi Carol. É a Carla.
Carol: Oi guria... Que conta de bom?
Carla: Um monte... E você já comprou a roupa pro findiano?
Carol: Eu tô indecisa, não quero usar do ano passado, todo mundo vai notar, e além do mais eu engordei... Que roupa você vai?
Carla: Eu comprei um vestido preto bem bonito, bem discreto, mas é liiindo.
Carol: Ai, eu quero ver...
Carla: Então venha aqui em casa, aí juntas pensamos numa roupa bem legal pra você...
Carol: Ótima idéia... estou indo. Beijinhos
Elas entram
Anjinha: As pessoas ficam muito apressadas nesta época, mas eu acho que agora que vocês estão aí me olhando, eu consigo falar pra vocês... (Todos entram falando, apressados e andando de uma porta para a outra. Ignoram a anjinha) Ela volta e se senta no meio entristecida. Jesus vem entrando, e vai até ela. Ninguém presta atenção nEle, e todos vão saindo aos poucos.
Anja: Oi Jesus Rei da Minha Vida (se prostra) me perdoe eu tentei falar para eles, mas eles estavam muito ocupados para me ouvir... Jesus: Eu sei... Mas olha todo este povo aqui. Fale para eles, estes querem te ouvir.
Anja: É mesmo... Ajuda-me aqui.
Pega o Cartaz que diz:
"NATAL: Deus se tornou homem em Cristo para a nossa salvação” Meninos voltam e dão as mãos para Jesus e a anja. Meninas ficam na parte de baixo para encenar o poema.
Anja faz coreografia:
Quantas vezes mais terá de se repetir esta data festiva, que Deus tanto ama, Para que as pessoas se convençam de que Ele veio e nos chama? Embora o mundo ignore o acontecimento da manjedoura de Belém E a alegria que dela provém,
O bondoso Deus não se acanhou.
Para que o presente de Deus ao mundo chegasse,
Um homem e uma mulher Ele convidou
Para que Jesus nascesse,
José e Maria não faltaram com o seu carinho,
Apesar de não encontrarem quem os acolhesse.
Seu Salvador veio!
Que Ele seja a fonte de alegria e de paz
Que o mundo nunca poderá te dar jamais
Podemos festejar o Natal como quisermos,
Mas é quando aceitamos com anseio a Salvação
É que festejamos corretamente o grande presente de Deus
Deus se tornou homem em Cristo para a nossa Salvação.
Isto é Natal
PELOS CAMINHOS DA ESPERANÇA
ENCENAÇÃO NATALINA
Personagens: Filha (Josi), Filho (Daniel), Mãe, Pai, Avô, Avó, Profeta Isaías, Anjo Gabriel, Maria, José, 2 pastores de ovelhas, 3 estudiosos das estrelas, Jesus adulto, (16 pessoas, no total. Atenção: Nem todos os personagens falam. Caso o número de pessoas esteja além do desejado, é possível realizar o teatro sem os pastores e os estudiosos).
Recursos: No cenário, uma estrebaria escondida por uma parede. Na parede, uma janela. (Sugerimos construir uma estrutura bem simples para a estrebaria, talvez com telhado de folhas de palmeira, e cobrir a parte da frente com papel pardo, onde se pode recortar uma janela.) A janela aberta será o local de diálogo da Mãe, do Pai e da filha. A parede precisa ser de tamanho suficiente para permitir que os personagens que vão chegando e saindo de cena possam abrigar-se atrás dela, até o final do teatro, quando estarão novamente visíveis. Será necessário um aparelho de som e músicas apropriadas para alguns momentos. No decorrer da encenação, inserimos momentos de cantos comunitários. O início e o final da celebração estão a critério de quem coordena a celebração. Ali também é possível incluir mais hinos bem conhecidos de Natal, do HPD, por exemplo.
Texto: Pastora Scheila dos Santos Dreher
Colaboração: Pastora Maria Helena Ost
CENA I
Canto comunitário: "Caminhos" - da autoria do P. Jairo dos Santos; música alusiva ao tema e lema da IECLB para 2004
Música instrumental natalina.
Josi: (Josi aparece na janela, apóia-se no peitoril, olha para fora com expectativa.) Mãe, será que eles vão chegar a tempo? Daqui a pouco já serão sete horas (19h).
Mãe: (Mãe aparece na janela e afaga a filha.) Calma, filha. Tudo vai dar certo. Nós não vamos perder o Culto de Natal. Logo, logo seus avós estarão chegando. Da cidade deles até aqui leva umas três horas de carro. Com certeza, eles já estão a caminho. Vamos esperar aqui na janela até que eles venham.
Pai: (Pai aparece na janela.) Posso me juntar a vocês?
Josi: Claro, Pai.
Daniel: Eu também quero ficar aí com vocês.
Josi: Vem, mano.
Mãe: Vem cá, filho.
Josi: Mãe, Pai, eu quero muito que a gente vá junto ao Culto de Natal; todo mundo: vocês, o Daniel, a Vovó, o Vovô e eu. Hoje é a primeira vez que eu vou participar do Teatro de Natal. Queria que todos vocês estivessem lá, comigo.
Pai: Vai dar tudo certo, Josi. Tenha esperança. Nem tudo na vida da gente acontece tão rápido e no momento em que a gente deseja. Às vezes, é preciso ter paciência e acreditar que tudo vai dar certo.
Josi: Tá bom, Papai.
Mãe: Aliás, filha, esperança e confiança sustentaram o povo de Deus em toda a sua caminhada. Hoje, ainda, é assim.
Daniel: Do quê você está falando, Mãe?
Mãe: Filho, eu te explico. No Teatro de Natal, hoje a noite, vocês vão represen
tar o nascimento de Jesus. Mas a vinda do Salvador foi anunciada muito tempo antes, pelo Profeta Isaías.
Daniel: Mas, Mãe, o que isso tem a ver com esperança e confiança?
Mãe: Daniel, o Profeta Isaías viveu em Israel por volta de 700 anos antes de Jesus Cristo. O povo de Israel, naquela época, estava em constante perigo de ter sua terra invadida por um outro povo, como aconteceu, de fato, anos mais tarde. A vida era marcada por injustiça e os pobres, especialmente as viúvas e os órfãos, não tinham quem os defendesse.
Josi: Por que isso era assim?
Pai: Filha, o maior responsável pela situação, com certeza, era o rei. Mas não só ele. Também o povo tinha sua parcela de culpa. E o resultado de toda essa situação era um sentimento de desesperança e muito sofrimento.
Daniel: O que o profeta faz, então, Pai?
Pai: Em primeiro lugar, o Profeta Isaías denunciou a culpa do rei e do povo. Feito isto, ele anunciou esperança. E anunciou também o maior sinal do amor de Deus por esse povo: a vinda de um Messias, um Salvador, para restabelecer a paz.
Josi: Puxa, que legal!
Mãe: Daniel, Josi, escutem o que diz o Profeta!
Música instrumental preparando a entrada do Profeta.
Profeta Isaías: (O Profeta entra pelo corredor da Igreja trazendo uma haste de lenha ou um pequeno tronco com um broto. Caso não se encontre algo assim, pode-se fazer uma montagem. O Profeta é arauto de boas notícias. Por isso, sua fala é entusiástica.) "O povo que andava na escuridão viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de 'Conselheiro Maravilhoso', 'Deus Poderoso', 'Pai Eterno', 'Príncipe da Paz'. Ele será descendente do rei Davi; o seu poder como rei crescerá, e haverá paz em todo o seu reino." (Isaías 9.2,6-7a) "O Espírito do Senhor estará sobre ele e lhe dará sabedoria e conhecimento, capacidade e poder. Ele não julgará pela aparência, nem decidirá somente por ouvir dizer. Mas com justiça julgará os necessitados e defenderá os direitos dos pobres." (Isaías 11.2-4) "As bases do seu governo serão a justiça e o direito, desde o começo e para sempre." (Isaías 9.7) "Ele será como um ramo que brota de toco". (Isaías 11.1) "No seu grande amor, o Senhor Todo-Poderoso fará com que tudo isso aconteça." (Isaías 9.7b) (O Profeta dirige-se para a parte detrás da 'parede'. Permanece lá, para compor a cena final da encenação.)
Canto comunitário: "Seu nome é maravilhoso" - HPD 235
CENA II
Daniel: Mãe, que notícia maravilhosa o profeta deu a esse povo. Justiça e paz no lugar de injustiça e descaso para com os necessitados. Isso, com certeza, fez o povo recuperar a esperança em dias melhores.
Mãe: Realmente, filho, mas passaram-se 700 anos até que o Salvador, Jesus, viesse ao mundo. E o povo só conseguiu vencer as dificuldades que surgiram ao longo do caminho porque Deus os amparou, todo o tempo, e porque tinham esperança na promessa feita por Deus através do profeta, da vinda de um Salvador. Filhos, vocês lembram que o profeta falou que o Salvador seria como um broto que surge num toco?
Daniel: Lembro, sim, Mãe.
Josi: Eu lembro também.
Mãe: Pois é, um toco, aparentemente, é algo morto, sem vida. Mas nessa figura usada pelo profeta se pode perceber a força e o amor de Deus. Pense comigo: mesmo diante de toda a maldade, mesmo diante de profunda tristeza e desilusão, Deus pode fazer ressurgir a vida.
Josi: Então, mãe, a base da esperança são a confiança e a fé.
Mãe: Certo, filha. Lembra do anúncio do anjo Gabriel à Maria?
Josi: Quando ele anuncia que Maria vai ficar grávida, mãe?
Mãe: É, filha. Maria confiou no que Deus lhe disse através do anjo. E isso determinou os caminhos que ela seguiria, dali por diante.
Pai: Sua mãe tem razão, Josi. Maria se alegrou com a gravidez. Maria confiou que Deus estaria com ela nesta gravidez inesperada; ainda mais porque ela era ainda muito jovem e solteira, só de casamento prometido, como era o costume da época. Quando soube da gravidez, Maria cantou uma música falando da bondade de Deus para com os seus antepassados. Ela entendeu que carregava no ventre, agora, o Salvador; aquele que traria paz à terra, que governaria com justiça, como o Profeta Isaías já tinha dito.
Música instrumental.
(Maria entra pela porta, caminhando lentamente, trazendo consigo um pote ou vaso de argila, nas mãos, e flores ou trigo, e se ocupa breves instantes em arrumá-los dentro do vaso. É surpreendida pela chegada do Anjo.)
Anjo Gabriel: (Entra pela porta) Levanta ambas as mãos.) "Que a paz esteja com você, Maria. Você é muito abençoada. O Senhor está com você. Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.
Maria: Mas isso não é possível, pois eu nunca tive relações com homem algum!
Anjo: Maria, o Espírito Santo virá sobre você, e o poder de Deus a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus, Maria, nada é impossível.
Maria: Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o você acabou de me dizer!" (Lucas 1.26-38)
(Anjo dirige-se para a parte detrás da parede. Maria sai pela porta para entrar em cena novamente, mais tarde, com José.)
Canto comunitário: "Quando completou-se o tempo" - OPC 189
CENA III
Daniel: Bah! Que legal! Agora estou me dando conta de que a nossa esperança num Reino de paz e justiça começa com Jesus menino. Pai, Deus agiu através de Maria, uma moça, ainda, e o caminho que ele escolheu para chegar até nós foi tornar-se pessoa no menino Jesus, não é isso?
Pai: É filho, Deus veio ao mundo como uma criança, bem frágil, que necessita de muitos cuidados. Muita gente, naquela época, achou que Jesus seria aquele que governaria com armas e força física. Mas os caminhos de Deus nunca incluem a violência. Deus se revela a nós nos pequenos acontecimentos e através de pessoas sem aspiração de poder.
Música instrumental.
(José e Maria entram caminhando pelo corredor da Igreja. Agora, Maria está grávida, prestes a dar a luz. José a ampara pelo braço.)
José: Maria, você agüenta caminhar, ainda? Falta pouco, bem pouco, e logo estaremos em Belém, terra de Davi, nosso antepassado.
Maria: É, José, por isso precisamos viajar até Belém, para cumprir a ordem do Imperador César Augusto, que deseja saber quantas pessoas têm em todo o seu Império.
José: Infelizmente, Maria, em nossos dias, todos os caminhos conduzem ao Imperador. Ele é quem tem poder e faz tudo como bem deseja. Dispõem, até mesmo, da vida das pessoas.
Maria: Você tem razão, José, mas não perca a Esperança. Deus não esqueceu da gente e vai abrir novos caminhos por onde possamos prosseguir. Deus vai nos ajudar a encontrarmos soluções, pequenas que sejam, para as dificuldades da vida.
José: Maria, você deve estar cansada. Caminhamos muitos dias e sua gravidez já está adiantada.
Maria: José, isso não tem importância. Deus tem me acompanhado e me amparado com sua força. Carrego no ventre a esperança de salvação deste mundo. Louvado seja Deus, que me escolheu para ser a mãe do Salvador. Louvado seja Deus que não abandonou o seu povo, mas vem ao seu encontro nesta pequena criança para trazer-lhe verdadeira paz.
(Maria e José dirigem-se para a parte detrás da parede.)
Música instrumental.
Josi: Mãe, me diga uma coisa: Jesus nasceu mesmo numa estrebaria?
Mãe: Sim, Josi. José e Maria procuraram um hotelzinho onde pernoitar, em Belém, mas por causa do censo que o Imperador César Agusto estava fazendo, os hotéis e hospedarias estavam superlotados. O único lugar que encontraram para descansar foi uma estrebaria.
Josi: E foi lá que Jesus nasceu. Maria e José foram muito corajosos enfrentando o nascimento de uma criança sozinhos.
Pai: Você está certa, filha. O Salvador veio ao mundo sem um lugar limpo para esperá-lo e sem pessoas que ajudassem no parto.
Daniel: Pai, e está certo que os pastores de ovelhas e os estudiosos das estrelas foram as primeiras pessoas que tomaram conhecimento do nascimento de Jesus?
Pai: Sim, minha filha. Os pastores de ovelhas eram gente muito simples, que ficavam dias fora de casa, cuidando das ovelhas. Por causa da vida difícil que levavam, já não tinham mais esperança em dias melhores. Mas foram eles, justamente os pastores de ovelhas, os escolhidos por Deus para receber por primeiro a notícia do nascimento do Salvador.
Música instrumental.
(Pastores entram pelo corredor da igreja.)
Pastor de ovelhas: Vamos, João, não quero perder tempo. Pelo que o anjo falou, a estrebaria onde nasceu o Salvador do mundo deve ser logo ali adiante. (Dirigem-se para a parte detrás da 'parede'.)
Música instrumental.
Josi: E os estudiosos das estrelas, mãe? Quem eram eles?
Mãe: Eles eram astrólogos, filha; sua profissão era observar planetas, estrelas. Foi por isso que perceberam logo quando apareceu uma estrela tão diferente no céu. Como sabiam da profecia da chegada do Messias, entenderam o que estava acontecendo e vieram de muito longe, seguindo a estrela, para conhecer e prestar homenagem ao Salvador. Através dos estudiosos das estrelas, Deus se fez conhecer também como Salvador de outros povos, não só do povo israelita.
Música instrumental. (Enquanto a música é ouvida e os Estudiosos vem se aproximando, uma estrela - verde - vai sendo puxada por um fio para o alto da parede/estrebaria.)
(Entram os três estudiosos das estrelas.)
Estudioso: Vejam! Lá está a estrela que nos indica o caminho. (O Estudioso aponta para a estrela.) Vamos continuar observando atentamente e assim chegaremos até o Messias, o Salvador, prometido há muito tempo pelo Profeta. Ele trará nova esperança para as pessoas. (Dirigem-se para a parte detrás da 'parede'.)
Música instrumental.
Canto comunitário: "É preciso parar" - OPC 190
CENA IV
Daniel: Mãe, Pai, mas isso é incrível. Os caminhos que Deus usa pra chegar até as pessoas são surpreendentes. Com o nascimento de Jesus, Deus abre mesmo um Caminho de Esperança.
Pai: É filho. Deus abre Caminhos de Esperança pra gente. E não só isso, ele próprio nos ajuda a também abrirmos Caminhos de Esperança.
Josi: Como assim, Pai?
Pai: O Imperador ordenou que os Estudiosos das Estrelas voltassem pelo mesmo Caminho para contar-lhe onde estava Jesus. Eles não fizeram isso. Eles voltaram para a sua terra por outro Caminho. Assim, eles protegeram a vida do Salvador.
Josi: Hm, entendi. Também nós precisamos, muitas vezes, encontrar caminhos alternativos para proteger a vida, não, é?
Mãe: Isso mesmo, filha. Todo o tempo em que Jesus viveu entre as pessoas, até sua morte e ressurreição, ele abriu muitos caminhos de esperança porque ele agiu de um jeito novo, diferente. Ele conviveu e auxiliou gente muito simples. Ele acolheu pessoas que a sociedade não dava valor, como os doentes, as crianças e as mulheres. Ensinou sobre a bondade e o amor de Deus, não com discursos, apenas, mas com o jeito com que ele lidava com as pessoas.
Daniel: Que legal, Mãe!
Pai: Daniel, mas Jesus também foi muito duro com pessoas que exploravam a fé do povo e que tornavam difícil a vida do povo. Jesus foi justo e com a sua presença, as pessoas experimentaram paz verdadeira.
Josi: É mesmo, Pai?
Pai: Sim, filha. Ele permitiu as pessoas vislumbrar caminhos de esperança, apesar da vida tão difícil que tinham. Jesus ajudou as pessoas a compreender que a vida fica mais fácil se vivida com solidariedade e justiça.
Daniel: Sabem, eu penso que não é fácil ser uma pessoa solidária. A gente está acostumada a viver cada um por si, cuidando dos seus próprios problemas.
Mãe: Aí é que está, Daniel. A nossa esperança num mundo melhor está, primeiro, na certeza de que o mundo está nas mãos de Deus. Em segundo lugar, a nossa esperança num mundo melhor vai se tornando realidade quando fazemos algo para que isso aconteça. E isso significa unir forças, juntar nossas mãos, entende, para mudarmos, pouco a pouco, o que nos traz sofrimento e o que dificulta a vida das pessoas.
Josi: Jesus mandou que a gente fizesse isso, Mãe?
Mãe: Filha, Jesus nos pediu para anunciarmos adiante tudo o que dele aprendemos e prometeu nos acompanhar, em nossos caminhos, fortalecendo nossa esperança e permitindo que experimentemos, já agora, momentos na nossa vida onde a paz de Deus já acontece.
Música instrumental.
(Jesus entra e fala, com tranqüilidade.)
Jesus: "Vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos." (Mateus 28.19-20)
Música instrumental.
Josi: Mãe, agora até consigo entender melhor a poesia que eu vou falar hoje a noite, no Teatro de Natal.
Mãe: Ah, é, filha? Que legal! Você quer dizer agora a poesia que você decorou?
Josi: Espera, mãe, agora não vai dar. Olhem lá. O Vovô e a Vovó estão chegando. Vem, Mãe, vem Pai, vamos recebê-los.
Música instrumental natalina, bem alegre.
(Josi, Daniel, a Mãe e o Pai saem detrás da parede e recebem com abraços os avós. Enquanto isso, a parede é retirada e aparece a cena de Natal, com José, Maria e o menino Jesus em seu colo, os Pastores, os Estudiosos das estrelas, o Profeta Isaías, com seu toco, de um lado, e Jesus adulto, de outro. Também Josi, Daniel, a Mãe, o Pai, o Avô e a Avó se integram a este cena. Josi fica de mãos dadas com a Mãe e o Pai. A música instrumental cessa.)
Josi: Mãe, Pai, posso dizer agora a minha poesia?
Mãe/Pai: Claro que pode, filha.
(Josi dá um passo à frente e fala, bem alegre, e com gestos condizentes.)
Josi:
"Pelos caminhos da Esperança,
sigo em busca da Paz.
Vou de mãos dadas, nunca sozinho,
pois a união é quem faz.
Busquemos caminhos de mãos sempre unidas,
fazendo da vida serviço de amor.
Que a Paz e a Justiça, bem entrelaçadas
indiquem que Cristo é o nosso Senhor."
(Extraído da música "Caminhos")
(Avós, Pai, Mãe e Daniel aplaudem. Josi agradece.)
Pai: Filha, que bonito. Você sabia que essa poesia também é uma música?
Vamos todos cantar essa música?
Todos: Sim, vamos cantar!
Mãe: (Fala para a comunidade.) Vocês também estão convidados a cantar conosco a música 'Caminhos'.
Canto comunitário: "Caminhos"
(Todas as pessoas que compõem o presépio se abraçam e se embalam, cantando junto com a comunidade).
Sugestão para o final da celebração: A Pastora ou o Pastor (ou, ainda, outro membro ou obreiro/a responsável) conduz a oração final, Pai Nosso, bênção e convida a comunidade para, em pé, encerrar a celebração cantando "Noite Feliz". Sugerimos que as comunicações já tenham acontecido no início da celebração.
Canto comunitário: "Noite Feliz" - HPD 13
DIA DAS MAES
PERSONAGENS:
Narrador
Salomão
Mulher 1
Mulher 2
Guarda 1
Guarda 2
CENA 01
Salomão dormindo
NARRADOR: Salomão, Salomão!
SALOMÃO: (assustado) Quem está falando? O que queres?
NARRADOR: O Senhor Deus de Jacó, Deus de seu pai Davi e quem te fala.
Salomão, pede-me o que queres e eu te darei.
SALOMÃO: Senhor, meu Deus, a mim fizeste reinar no lugar de Davi. Não passo de uma criança e não sei como me conduzir. O povo é grande, tão numeroso que não se pode contar. Dá-me pois um coração sábio para julgar teu povo com justiça.
NARRADOR: Já que pediste sabedoria e não riquezas, nem longa vida e nem a morte dos teus inimigos, dou-te coração sábio e inteligente e o que não pediste eu também te dou: riqueza e glória. E se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os meus mandamentos prolongarei os teus dias na terra.
SALOMÃO: Obrigado, meu Deus e Senhor. (Salomão acorda do sono)
CENA 02: (Na casa das mulheres)
(Duas mulheres dormindo. Uma dorme por cima do filho e o mata. Então ela troca o filho. A outra acorda e, ao dar de mamar para o filho, percebe que ele está morto e que ele foi trocado. Ela começa a chorar e chama a outra mulher que fala que o filho é dela. Então começa a discussão).
MULHER 1: Vamos resolver este assunto com o rei.
MULHER 2: Isso mesmo, o rei resolverá.
CENA 03: (No palácio do rei).
As duas vêm discutindo, ambas dizendo que o filho é seu. Salomão está escrevendo e pergunta:
SALOMÃO: Guarda verifique o que está acontecendo, não estou conseguindo me concentrar.
MULHER 1: Queremos falar com o rei Salomão.
GUARDA 1: Espere aí, vou ver se ele pode atendê-las.
GUARDA 1: Rei, têm duas mulheres querendo falar com o senhor.
SALOMÃO: Pois bem. Mande-as entrar.
GUARDA 1: Entre para falar com o Rei.
MULHER 1 e MULHER 2: Ela pegou meu filho! É mentira!
SALOMÃO: Pare! Uma de cada vez! Você primeiro.
MULHER 1: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa, onde dei à luz um filho. Três dias depois ela teve um filho. De noite, o filho dela morreu porque ela deitara sobre ele. Ela levantou-se de madrugada e trocou as crianças. Quando fui dar de mamar para o meu filho percebi que ele estava morto e vi que não era meu filho.
MULHER 2: Ela está mentindo, este filho é meu.
MULHER 1: O filho é meu...
SALOMÃO: (em pé) Você diz que este filho é seu (aponta para a mulher 1) Você diz que é seu (aponta para a mulher 2). De fato uma de vocês é a verdadeira mãe. Guarda, tive uma idéia. Tragam-me uma espada!Divida a criança ao meio. Dê a metade a uma mulher e a outra metade para a outra mulher.
MULHER 1: Não, senhor! Se é para matá-lo, dê o meu filho para ela. É melhor ele vivo do que morto. Por favor, não o mate, por favor! (com clamor).
MULHER 2: Divida-o sim, meu rei. Nem dê o filho para mim e nem para ela.
SALOMÃO: Guarda, dê está criança a esta mulher (mulher 1), porque de fato ela é a verdadeira mãe. E quanto a esta outra (mulher 2), prenda-a, pois ela é impostora.
MULHER 1: Obrigado, meu rei, por julgar meu caso com justiça.
NARRADOR: Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque havia nele sabedoria de Deus para fazer justiça.
AMOR DE MÃE
Participantes:
Lúcia(mãe);
Roberta (filha);
Narrador.
(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na mesa da cozinha).
Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não chegou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na mesa e começa a tomar o café. Nisto chega Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava)
Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.
Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!
Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?
Roberta: Por aí!
Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!
Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de nada, não sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.
Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!
Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.
Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena e sua mãe continua tomando café).
Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior. (Roberta volta com uma mochila e a mãe diz:)
Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia sair.
Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo embora, não agüento mais.
Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.
Roberta: Chega, vou viver a minha vida!
Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)
Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e Lúcia se senta no chão chorando)
Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)
Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos não faltava, era tudo que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grávida, o namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)
Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito emocionada lhe abraça e chora.)
Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?
Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz, mais o meu filho, ele não merece, é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele seja feliz.
Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.
Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?
Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pedir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.
Roberta: Mãe, eu amo a senhora!
Lúcia: Eu também te amo muito.
(elas se abraçam e saem de cena)