segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FIK ESPERTO NO CARNAVAL


A ORIGEM DO CARNAVAL


O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comelança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comelança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), ticamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodóxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pre´-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunímos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente supensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Essa descrição da Bacchanalia
encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

Irlan de Alvarenga Cidade

Carnaval é um pretexto para orgia


Ninguém é mais festeiro do que o povo brasileiro, diria um inglês ou americano, o italiano talvez não dissesse o mesmo. E no carnaval a festança se destaca com toda a sua força. Quem participa de uma festa assim? Qual o significado do Carnaval ?

Stappers interpreta o baixo latim "carnelevamen " como carnis levamen, prazer da carne, antes das tristezas e continências da quaresma, quase : "Comamos e bebamos que amanhã?............"

Sua origem história é mais importante, a Enciclopédia Britânica registra como um culto dedicado à Ísis ,das bacanais da antiga Roma, a outros deuses e festas; tudo isso porém, com incertezas. Seja como for, para aqueles que têm Jesus como seu Salvador pessoal, não participa dessas festividades.

FOLCLORE BRASILEIRO

Os prefeitos , governadores e até um futuro presidente da república ligados à Igreja evangélica, teriam imensa dificuldade para tomar uma posição contrária ao carnaval diante do anseio popular da maioria do povo , pois muitos dos que votam em candidatos evangélicos entram na folia , ninguém imagine que um evangélico alcançando a presidência o carnaval chegue ao fim.

O grande dilema é que o folclore quase sempre se confunde com o paganismo e o carnaval em particular tem um vínculo histórico e etimológico com a orgia.

Pelo seu significado, e pela forma que é conduzido , celebrado pela entrega do corpo quase sempre à orgia, ou associado aos prazeres da carne; e, sendo isso feito de forma institucionalizada , dá ao carnaval esse sentido não tão somente pejorativo, mas, também com uma configuração pecaminosa, um dia dedicado à celebração do pecado, deve haver alguma exceção , mas, de certa forma é assim.

Uma canção de 1896 indica parte da natureza carnavalesca :
"Viva a bebedeira . Nos dias de carnaval".

Um carnaval religioso se deu por ocasião do culto ao bezerro de ouro, "o povo assentou-se para comer e beber, e levantou-se para divertir-se" Outros carnavais se deram em outras ocasiões religiosas sempre relacionados à falta de fé, acrescentando a isso a idolatria.

O excesso quase sempre tira a sensatez , basta examinar as Escrituras :

"O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil. Enquanto Belsazar bebia e apreciava o vinho, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tirara do templo que estava em Jerusalém, para que neles bebessem o rei, e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas."

A falta de sensatez levou Belsazar ao desatino, já não lhe bastava haver se apoderado dos utensílios do templo, foi além com sua zombaria e desprezo , as conseqüências jamais foram imaginadas ; seu reino foi achado em falta e entregue aos medos e aos persas."

É claro que o crente não participa de tal festa, os textos que apresentamos serve como alerta e como subsídio para a argumentação contra o carnaval. Nenhuma novidade nisso.

O incrédulo , participa , alguns se empenham no máximo para tirar o maior proveito possível da folia , também recebem em si mesmo as conseqüências, não estão eles numa posição de desviados da fé, pois, fé não tinham quando entraram na folia, saíram na mesma condição de perdido, como estavam.

Participar do carnaval é apenas o que se segue a uma vida sem Deus no mundo. A eles devemos, evangelismo e discipulado como Paulo se achou devedor a gregos e a
bárbaros .

O crente deve" Se apegar ao bem , e detestar o mal " , como ensina as Escrituras; e no período que antecede a Quaresma, as Igrejas tem se aproveitado do feriado prolongado para promoverem Encontros entre o povo de Deus.

Enquanto o mal é celebrado pela mídia, com o beneplácito das autoridades, a Igreja procura edificar o povo para uma vida melhor , aqui e no futuro.

Há quem evangelize em pleno carnaval, ainda não entendi nem percebi a eficácia desse ousado empreendimento, sem dúvida, sendo também o carnaval um desabafo popular, basta ler as letras de cunho político, sátira a líderes governantes ou não ; muitos serão encontrados no fundo do poço, levados à Igreja, quem sabe lá permanecerão; atitudes assim demonstra a validade da palavra "Pregue a tempo e fora de tempo" Quer seja nos Encontros anuais, quer seja evangelizando em pleno carnaval, o que importa é que o tempo está sendo bem aproveitado, e concorrendo para o bem do povo de Deus.

Viva o evangelismo e os encontros de evangélicos nos dias de carnaval, VIVA !!

Bispo Barreto - Igreja Metodista Renovada

CARNAVAL - FESTA DA CARNE

Pr. Nélson R.Gouvêa
www.ministeriocomfamilia.com.br

Mais uma celebração vem por aí. O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento. Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais.

Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."

Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.

Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.

Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente, porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes advertências:

Num.14:18-O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.

Rm. 8.5-8,12-14 - que "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Gal.5:13,24-Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Gal.6:8-Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Amigo(a) internauta. No período de carnaval do ano 1976 eu me preparava mais uma vez para celebrar esta festa pagã com meus primos, quando Deus mudou radicalmente a história da minha vida. À convite de meu irmão Nilson R. Gouvêa escolhi participar naquele ano de um retiro de jovens em um local chamado Acampamento Clay na cidade de Paracambí-RJ. Em meio a vários jovens, Deus restaurou a minha vida naqueles dias. Deu-me uma nova visão da Vida Eterna, perdoou os meus pecados. A seguir Deus me preparou, me capacitou, me deu uma esposa maravilhosa, filhos maravilhosos e um ministério que pretendo continuar desenvolvendo com a Graça Dele até os últimos dias da minha vida. Nestes vinte e oito anos de vida com Deus não me arrependo um só instante daquele período de carnaval em que tomei a mais sábia decisão de todos os tempos, ou seja, Entregar-me sem reservas a Único e Soberano Deus dos deuses, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Naquela oportunidade impar lembro-me da declaração de entrega que fiz ao Senhor. Eu disse para Ele com toda sinceridade:"Senhor. Eis a minha vida em tuas mãos. Faz da minha vida aquilo que tu queres". Todas as bênçãos que tenho continuadamente obtido do Senhor teve a sua origem nesta simples, porém sincera declaração de entrega.

Hoje querido(a) amigo(a) Deus está lhe dando uma oportunidade através deste breve comentário. Ele quer que você mude, cancele os seus planos de "se envolver neste carnaval". Tome a melhor decisão de sua vida. Escolha Jesus Cristo.

Veja que você pode fazer:

1. Se arrependa de seus pecados

2. Confessá-os ao Senhor

3. Peça que Jesus faça morada em sua vida

4. Ande em novidade de vida.


Tome uma decisão inteligente e racional. Saia da ignorância e pare de ouvir os pedidos do diabo para que você se envolva mais uma vez este ano. Jesus está pronto para libertá-lo (a) desta prisão que você se encontra. Venha para a Vida, Venha para Jesus.

A verdadeira vida você só encontra em Jesus.

A
verdadeira alegria está em Jesus

A
verdadeira paz é Cristo Jesus

Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Em minhas palavras finais quero incentivá-lo (a) a procurar uma Igreja evangélica mais próxima de sua casa.

Veja a programação desta Igreja para o período de carnaval. Se inscreva nas atividades. Mude a sua trajetória radicalmente e me conte depois o que Deus fez em sua vida. Eu tenho a certeza absoluta que Jesus Cristo não vai decepcioná-lo (a). Sua vida não vai ser mais a mesma. Você vai experimentar a presença, a unção saudável do Espírito Santo em sua vida. Tudo vai ser diferente e coisas antigas vão ficar definitivamente para trás no passado

Receba a oração:

Amado Deus. Tudo que o Espírito me pediu que eu escrevesse, eu escrevi. Não cabe a mim a tarefa do convencimento. Somente o Senhor pode fazê-lo. Eu não sei quantas pessoas terão acesso a estas informações de sua Palavra, porém estou certo em fé que aquelas cujo coração for maleável, terra boa, com certeza milagres irão acontecer.

Quero orar pedindo ao Senhor que as correntes que estão enlaçando milhares de vida este ano nesta festa da carnalidade e do paganismo caia por terra em nome de Jesus de Nazaré. Salve e liberte agora mesmo esta pessoa que está lendo esta oração e que ainda não entregou a sua vida para Jesus. Que o povo de Deus concorde com estas declarações, porque a tua Palavra é bem clara quando diz: "Que se ligarmos alguma coisa aqui na terra o Senhor ligará no céu. Declaramos portanto que os intentos do diabo sobre a nossa nação bem como a salvação e libertação de milhares e milhares de pessoas seja uma realidade notória este ano, como nunca antes se viu nos anais da história. Oro em nome de Jesus a quem dou Honras,

Glórias e Louvores, hoje e sempre, Amém e Amém.

Como, quando e porquê surgiu o Carnaval

Carros alegóricos, fantasias, mulheres nuas, samba, bateria. Bailes e camisinha. Trio elétrico e blocos. As definições para o carnaval do Brasil são inúmeras, mas sempre acabam na mesma: é a maior festa popular brasileira. Brasileira? Nem tanto.

O Carnaval tem suas raízes antes do nascimento de Cristo, por volta do século IV a.C.. Embora não seja comprovado, muitos historiadores vêem o carnaval como uma celebração, inicialmente, egípcia. Era uma festa marcada por danças e cânticos ao redor de uma fogueira, onde se comemorava ou se pedia pela colheita agrícola. Com o passar do tempo, máscaras, adereços e orgias foram incorporadas à celebração. Em seu livro Carnaval, Hiram Araújo explica que a organização da sociedade em classes e hierarquias acentuou a libertinagem nas festas, como uma “válvula de escape”, um “culto ao corpo” sem culpa.

Entre as festas pagãs consideradas por alguns autores como o modelo etimológico do carnaval, está o culto a Dioniso, na Grécia e em Roma.

O mito Dioniso

Representado ora como o deus da cultura e do vinho, ora pelo bode ou ainda pela figueira, o deus da transformação era uma ameaça à Polis aristocrática do Olimpo, a habitação dos deuses. Por causa disso, foi expulso. Na Grécia, todos os anos, ela era saudado no início da primavera com uma festa que reunia danças, bebedeira, algazarra, sexo e violência.

Com a oficialização do culto a Dioniso (quatro por ano - um para cada estação), por volta do ano 600 a.C., camponeses e lavradores transportavam a imagem do deus em embarcações com rodas, com homens e mulheres nus em seu interior, numa procissão pelas ruas de Atenas onde a multidão que seguia o cortejo ia de máscaras, fazendo festa. A procissão terminava no templo, onde se consumava a hierogamia: o casamento do deus com a Polis inteira em busca de fecundação. Seguiam-se aí orgias e o sacrifício de um touro.

A Igreja e o carnaval

Depois de séculos onde as festas populares orgiásticas faziam parte das pautas de discussões da Igreja, em 590 d.C. o papa Gregório I incluiu o Carnaval no calendário eclesiástico. A Igreja passou então a tolerar a festa, e em alguns casos, a estimulá-la, mas de acordo com seus preceitos religiosos. O Carnaval era organizado com jogos, brincadeiras e corrida de cavalos e anões. Logo, cresceu e ganhou simpatia na Itália, França e Alemanha.

Em 1545, no Concílio de Trento, o Carnaval foi reconhecido como uma manifestação popular de rua importante, e em 1582, suas datas foram estabelecidas em definitivo. A festa, até hoje, obedece à regras que determinam a Páscoa dos católicos; o domingo de carnaval é sempre no 7o domingo antes do domingo de Páscoa.

Não coincidentemente, o carnaval é a porta de entrada da quaresma, o tempo de privação para os seguidores do catolicismo. Para alguns historiadores, o significado oposto das duas celebrações é que se atraem: enquanto uma (a quaresma) pregava abstinência de carne, sexo e diversão, a outra (o carnaval), permitia o desfrute exacerbado de tudo isso.

Hiram Araújo vê essa atitude clerical com o objetivo de “cristianizar” a festa, como a Igreja já vinha fazendo com outras manifestações pagãs. Estabeleceu, por exemplo, o dia 25 de dezembro como sendo o dia da comemoração do nascimento de Jesus, e essa era a época das festas greco-romanas.

Rei Momo

Personagem da mitologia greco-romana, Momo era o deus da irreverência, da bagunça e da alegria. Também expulso de Olimpo, era homenageado na Roma antiga durante os cultos a Saturno. Na celebração, o mais belo soldado era coroado como o rei Momo, que depois de uma noite reinando com festa, bebida e comida à vontade, era sacrificado no altar de Saturno.

No Brasil, o Rei Momo surgiu no carnaval carioca, em 1933, quando um boneco de papelão foi incorporado ao desfile como sendo o rei do Carnaval carioca. No mesmo ano, a idéia saiu do papel e um jornalista gordo foi às ruas vestido de monarca.

A palavra

A origem da palavra carnaval não tem uma única definição. Alguns pesquisadores defendem que surgiu nas mesmas festas a Dioniso, já que os carros que faziam a abertura da procissão eram os Carrum Navalis (carros navais). Outros acreditam que possa ter nascido quando a festa passou a ser realizada antes da quaresma, a partir de dialetos italianos que significavam “tirar a carne”.

Para pensar

Desde os primórdios, o Carnaval é uma festa dedicada única e exclusivamente aos prazeres carnais. Então, aos que se dizem cristãos, valem as palavras do apóstolo Paulo:

“…Os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” (Romanos 8:6-15).

4 comentários:

Vera Acero disse...

maravilhoso!muito esclarecedora todas informações sobre essa festa pagã.Gostaria de receber informações sobre quaresma e qual contuda do crente nesse periodo para que venhamos a agradar a Deus,até comemorarmos a Pascoa do Senhor.vera.acero@hotmail.com
A paz do Senhor Jesus seja com todos,

coisa de criança disse...

VOU PESQUISar

Célia Freitas disse...

Querida irmã,
Obrigda pelas informações, vai ser muito útil para orientr minhas cranças.
bjs e fica na paz
celia

carlinhos disse...

alguem pode me responder quel o significado popular do carnaval